Em 820 d.C., a dar-se crédito aos relatos dos contistas árabes, a grande pirâmide possuía seu revestimento de pedra calcária, o qual trazia em sua superfície numerosos símbolos de cores diversas, verdadeiras obras-primas de conjunto.
Ninguém sabia então de que lado se encontrava a entrada. Os iniciados árabes sabiam que o monumento abrigava sob a sua massa imponentes câmaras secretas que encerravam uma revelação sobre-humana: os Arquivos científicos do homem antediluviano, lá depostos pelos sábios da Atlântida. Não se afirma que a planta de Chéops foi desenhada por um dos maiores inspirados da Bíblia: Enoch, que subiu ao céu em um carro de fogo?...
Os mais sábios peritos consideram que o Egito do tempo dos faraós devia alimentar mais de 10.000.000 de habitantes e possuir máquinas de grande potência e de uma perfeição desconhecida agora, para poder levar a bom termo trabalhos gigantescos.
Esta riqueza da terra dos faraós, encontramos prova dela na Bíblia, no capítulo 13 do Gênese (10) no qual Moisés escreve:
“Loth ergueu os olhos e viu toda a planície do Jordão que estava inteiramente irrigada, antes que o Eterno tivesse destruído Sodoma e Gomorra, era como um jardim do Eterno até Tsoar, como o país do Egito”.
Quando o sucessor de Harum-al-Rachid, El Mamun, chegou ao poder, os Grandes Mestres Árabes o iniciaram em sua doutrina. Estes últimos sabiam a que se ater quanto à destinação primeira da Grande Pirâmide.
Eles confiaram a El Mamun a missão de penetrar no interior do monumento. Nesta época, numerosos textos escritos concernentes à estrutura do edifício existiam ainda, pois não se entenderia como os operários do califa, que fizeram saltar o revestimento de pedra na face norte, deram tão depressa com a entrada real, que nada podia revelar-lhes. O grés, o calcário e o granito foram abertos ao nível da sétima assentada, e a verdadeira “porta” está ligeiramente mais abaixo, o que prova que os trabalhos se apoiavam em um conhecimento profundo da planta do monumento. Malik al Aziz tentou, em 1196, com dezenas de milhares de homens destruir a “pirâmide vermelha”. Guardemos este nome. Depois de vários meses de esforços, o monumento nem parecia sequer arranhado.
El Mamun e Malik al Aziz procuravam nessas duas construções um segredo conhecido por raros iniciados. Os dois filhos do Oriente, o país das lendas que revelam com poesia os antigos conhecimentos, não ignoravam nada dos “misteriosos tapetes voadores”, que outrora evoluíram nos céus da Ásia Menor.
Um autor espiritualista de além-Atlântico, que parece muito bem instruído sobre o problema das civilizações desaparecidas e sobre a origem dos Engenhos Espaciais de Proveniência Desconhecida, revela em As Moradas Secretas do Leão, uma obra muito documentada e apaixonante por mais de uma razão, que um “vimana” do passado foi enterrado há mais de quatro mil anos perto de Chéops. Este engenho munido de um gerador da energia-mãe, teria por missão reforçar certas radiações telúricas negativas que começavam a desaparecer neste ponto do mundo.
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