Ufólogo Claudeir Covo |
Pessoal, o que está abaixo não é OFF TOPIC.
É muito interessante salvar e entender bem. Todo bom Ufólogo deve conhecer isso profundamente.
Isso se aplica quando tomamos o depoimento de uma testemunha ufológica. Não estou falando de um Contato Imediato de ZERO GRAU, ou seja, uma simples luzinha bem distante no céu. Estou falando sobre um Contato Imediato de Primeiro Grau, ou seja, o avistamento de uma nave desconhecida a uma distância relativamente pequena, a ponto da testemunha verificar que realmente é algo diferente de tudo o que ela já viu.
Em função de estar frente a frente do desconhecido, o medo, a adrenalina, o inesperado, o coração disparado, as pernas tremendo, etc, vendo algo que ainda não tem em arquivo na memória, nesse instante ocorre a PANE MENTAL. A testemunha distorce a realidade do que está vendo.
Façam as suas próprias experiências.
Por exemplo, na década de 1980, diversos colegas do Brasil (Carlos Alberto Reis, Jaime Lauda, Lúcio Manfred, Luciano Stancka, eu, etc) e do Exterior fizemos a seguinte experiência:
Junte em uma sala umas 20 ou 30 pessoas que não são Ufólogas. Não comente nada com elas. Diz apenas que elas vão participar de uma experiência. Dêem uma folha de papel sulfite branco e um lápis. Pode-se usar um simples projetor de "slides" ou algum equipamento moderno. Apaga-se as luzes da sala e durante 5 segundos projete a foto (a que
utilizamos) abaixo. Desligue o projetor, acende-se as luzes e pede às pessoas para desenharem o que viram, escrevendo também as cores.
Se tiver 30 pessoas na sala, iremos ter 30 desenhos totalmente diferentes.
Isso mostra que as pessoas quando são pegas de "supetão", distorcem a realidade. Em outras palavras, quando tomamos o depoimento de uma testemunha que viu algo estranho muito de perto, não devemos acreditar piamente no que ela está descrevendo, mas sim tentar descobrir o que ela realmente viu. Essa "qualidade" só se adquire com a pesquisa e com o tempo. Nesse caso, a testemunha não está mentindo, mas está narrando um fato distorcido pela PANE MENTAL. Uma boa experiência para dar um "BRANCO" (TILT) ou (PANE MENTAL) no cérebro, é visitar a Casa Maluca no Play Center, na Marginal Tietê, em São Paulo, SP (se é que ainda existe). Um ambiente com 30 graus de inclinação e móveis
com 25 graus, tendo 5 graus positivos. Por exemplo, a impressão é que a água escorre para cima. Antigamente, tinha uma Casa Maluca na Cidade das Crianças, em São Bernardo do Campo, SP, mas não sei se ainda existe.
O mesmo "fenômeno" são as famosas Ladeiras do Amendoim, onde parece que o carro sobe a ladeira sozinho. Isso é devido à topografia do local. Em outras palavras, é pura ILUSÃO DE ÓTICA.
Durante muitos anos eu usei um relógio, em minha sala, que mandei fazer de encomenda, onde os ponteiros rodavam no sentido contrário. O mostrador era normal. O relógio estava sempre "acertado", coincidindo com o horário correto ao meio dia, à meia noite e às seis horas da manhã e da tarde. A minha mente lia o relógio automaticamente (se acostumou),
mas qualquer pessoa podia ver a hora correta com o auxílio de um espelho.
Me diverti muito vendo pessoas com PANE MENTAL (TILT), onde passavam alguns segundos tentando entender o que estava acontecendo. Eu sentava estrategicamente de costas para o relógio, de modo que a pessoa ficava de frente para ele. A pessoa chegava em casa, por exemplo, às três horas da tarde. No relógio estava nove horas. A primeira impressão é que o relógio está parado. Passado algum tempo, a pessoa olha para o relógio e percebe que os ponteiros andaram.
Nesse instante a pessoa olha para o relógio de pulso (caso tenha). Mais algum tempo, novamente a mente da pessoa percebe a mudança dos ponteiros. Nesse instante a pessoa olha mais atentamente e vê o fino ponteiro vermelho, que marca os segundos, girando em sentido contrário. Aí ocorre a PANE MENTAL, onde a pessoa fica estática, boquiaberta, durante alguns segundos, olhando para o relógio, tentando entender o que está acontecendo. O cérebro leva algum tempo para "processar" essa nova informação. O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos Por Airton Luiz Mendonça (Artigo do jornal o Estado de São Paulo)
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... Você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais
velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente). O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa, são apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir: as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas
de televisão, reclamações... Enfim... As experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA.
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... Em outras palavras... VIVA.
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais V-I-V-O... Do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
E SCREV A em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di fE rEn tEs!
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
CUB •
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