Imagem ilustrativa. |
Foi a segunda vez em menos de três meses que um avião da VARIG teve um incidente com um OVNI. No dia 14 de agosto de 1957, às nove horas da noite, uma aeronave de carga C-47 de linha regular logo que deixou o aeroporto de Porto Alegre com destino ao Rio de Janeiro sob o comando do capitão Jorge Araújo e seu co-piloto, Edgar Soares, ambos os pilotos experientes, voavam a 250 km/h, numa altitude de 1700 metros, sobre uma camada de nuvens. A visibilidade estava perfeita. Os dois homens viram um objeto brilhante a sua esquerda e um pequeno atrás e debaixo de sua aeronave. Alguns segundos depois, o objeto estava à frente deles e longe de seu campo de observação, e a declaração dos pilotos foi muito clara: "O suposto objeto viajava numa velocidade fantástica".
Então o objeto fez com que eles aumentassem a velocidade do seu avião também. No seu relatório sobre o incidente, os dois pilotos e os outros três membros da tripulação descreveram o objeto como tendo uma forma de disco com uma cúpula aplainada no topo. No mesmo momento que o OVNI se aproximou do avião, a luz quase se extinguiu, os motores tiveram pane e a recepção do rádio parou por completo. Alguns segundos depois - segundos de angústia, como se lembra a tripulação, - o OVNI tinha mergulhado nas nuvens e a força elétrica do avião se restabeleceu completamente.
Este relatório criou um real alvoroço na ocasião, não só no Brasil, mas na América do Sul inteira, quando o incidente do mesmo tipo ocorreu, em novembro, com o capitão de Beyssac, em outro vôo da VARIG. Depois destes dois incidentes a companhia determinou que seus pilotos mantivessem suas bocas fechadas sobre estes fatos e que era apenas permitido discutir estes eventos com os funcionários da companhia.
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