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Fonte; internet. |
Muitos têm conhecimento de que quando olhamos para uma estrela estamos vendo seu passado. Isso ocorre com o próprio Sol. Na verdade muitas das estrelas que observamos no céu noturno podem já ter morrido há muito tempo. Mas por que isso acontece?
Os dois principais fatores que participam desse fenômeno são as imensuráveis distâncias do universo e a velocidade da luz. A luz viaja à fantástica velocidade de 299.792.458 m/s. Isso pode até ser muito rápido para os padrões humanos de velocidade, porém a imensidão do universo torna essa velocidade ineficiente. Sendo assim a luz, o fenômeno mais rápido que se tem notícia, demora milhares, milhões ou até bilhões de anos para percorrer o universo.
Os cientistas, em uma tentativa de tornar essas distâncias mais compreensíveis, criaram o ano-luz. Cada ano-luz possui cerca de 10 trilhões de quilômetros e utilizamos essa medida em larga escala na astronomia. Por isso, quando utilizamos expressões como “10 anos-luz” entenda que estamos tratando de uma distância no espaço e essa distância é tão grande que a luz, com toda sua velocidade, demora dez anos para completar.
Como já falamos as distâncias no universo são enormes. A estrela mais próxima do Sol é chamada Proxima Centauri e está a 4,2 anos-luz de distância. E justamente essas enormes distâncias, junto com a ineficiência da luz para percorrer tais percursos com rapidez, faz com que a luz que vemos nos mostre o passado.
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Apesar da ilusão persistente de que a estrela ainda se mantém lá ela já não existe. O observador, como ilustrado no item (b) da figura acima irá ver a estrela, todos os dias até que a luz toda chegue. Ele no item (b) está vendo o passado da estrela, um passado onde ela ainda existia. Isso acontece com o próprio Sol. A luz que vem do Sol em nossa direção demora aproximadamente 8 minutos para chegar até nós. Se ele simplesmente se apagasse iríamos demorar 8 minutos para perceber. Isso tudo quer dizer que muitas das estrelas que vemos no céu noturno podem nem mais estar lá.
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