O fenômeno chamado vulgarmente de “Mãe do Ouro”, por algumas pessoas, foi constatado em diversas partes do país, inclusive, na cidade de Itaúna, região Centro-Oeste de Minas Gerais, a 80 km de Belo Horizonte.
Para alguns, trata-se de mera lenda, para outros, um fenômeno da natureza e ainda existem aqueles que pesquisam estas ocorrências e garantem que a Mãe do Ouro trata-se mesmo, de objetos de avançada tecnologia e natureza desconhecida. Há muitas hipóteses para explicar a “tocha de fogo” ou “bola de luz” que vaga pela noite, geralmente nas encostas das serras mais altas das cercanias. Segundo relatos, sua cor varia, pode ser vermelha, azul, verde ou amarelada. Pelo o que constatamos, ainda não existe uma explicação científica e segura para a existência e a origem dessas Luzes misteriosas que aparecem “voando” à noite, geralmente fora das zonas urbanas e por todo o interior do Brasil - há registros também em outros países. Sua natureza instigante, faz com que algumas pessoas, ao vê-las, tentem pegá-las ou tocá-las, o que é perigosíssimo, visto a natureza desconhecida do material, que pode ser letal.
Na região de Itaúna, não há registros de casos de ataque desses objetos a pessoas, como ocorre no nordeste brasileiro e algumas cidades do interior do país. No entanto, teve quem partiu destemidamente para capturar uma pequena esfera de luz, que soube muito bem, se safar de seu perseguidor - caso que pesquisamos e integra este trabalho.
Podemos afirmar que 80% de nossos entrevistados (pessoas que avistaram algum tipo de luz sem explicação), denominavam o fenômeno como sendo a “Mãe do Ouro”, desses, 60% acredita que em locais em que o fenômeno se manifesta existe ouro enterrado. A lenda da Mãe do Ouro é antiga e foi contada de geração a geração até chegar aos nossos dias. Consta que a bola de fogo denominada Mãe do Ouro, protege o ouro em certas regiões, onde são avistadas com freqüência. Ela apareceria para afugentar as pessoas que estariam ali para “roubar” o ouro que lhe pertence. Esta é a crença dos ruralistas mais antigos, no interior do estado de Minas Gerais, como também em diversos outros estados brasileiros, onde a luz recebe também, a alcunha de “lagartão”, “boitatá”, dentre outras.
RECONSTITUIÇÃO - CASO PRESTES POR JADER V. PEREIRA
Assim é chamada a estranha luz no interior paulista, onde no ano de 1948, uma dessas luzes entrou pela janela de uma residência e matou um cidadão, João Prestes. O caso ocorreu em São Roque/SP e quatro décadas depois foi pesquisado pelo Prof. Cláudio Tsuyoshi Suenaga que esteve no local entrevistando várias pessoas. Consta que a morte de Prestes se deu por queimadura, do tipo radioativa e indolor para a vítima, que acompanhou lucidamente, toda sua carne desgarrar de seus ossos, como se estivesse "derretendo". Prestes faleceu cerca de duas horas depois de ser iluminado pela luz que adentrou sua casa (ao lado). O QUE SERIA? - Alguns estudiosos dos fenômenos ufológicos acreditam que a Mãe do Ouro, ou luz misteriosa, seja uma espécie de “sonda”, enviada por seres de outros planetas ou por civilizações ocultas residentes na Terra. Segundo alguns afirmam, estas sondas seriam teleguiadas (guiadas à distância) e funcionariam como uma espécie de “câmera ambulante voadora”.
Filmando tudo por onde passam, estes objetos estariam enviando informações para algum centro de operação. Para alguns ufólogos, quem estaria monitorando estas sondas, seriam seres de avançadas civilizações extraterrestres, estabelecidos em algum ponto do espaço sideral. Há também quem acredite se tratar de objetos de sondagem enviados por civilizações intraterrestres, que habitam bolsões no interior da Terra. Para estes crentes, as civilizações intraterrestres seriam compostas por homens remanescentes das antigas civilizações milenares terrestres, das quais, a história nem deixou registros. O consenso de diversos pesquisadores tange ao fato de que estes objetos estariam “pesquisando” os diversos detalhes do ambiente terrestre, tais como, o solo, sub-solo, animais, minerais, plantas, insetos, etc. Não se cogita, com segurança, as razões de tal sondagem.
Geralmente avistadas à noite, as bolas de fogo já apareceram para diversas pessoas no passado de Itaúna e até mesmo, recentemente, o que demonstra uma atividade contínua por longo tempo. A majestosa serra itaunense denominada Mata da Onça é enigmática no tocante a estes fenômenos. A serra que leva este nome está localizada na parte superior da rodovia MG-050, que liga Itaúna à capital Belo Horizonte. Esta serra é formada por uma enorme rocha negra, semelhante àquelas que se encontram fartamente aqui da região, as quais denominaram a cidade (do tupi-guarani, Ita = pedra; una = negra). Por ser um ponto referencial, no topo da serra encontram-se quatro torres de transmissão de energia elétrica das Centrais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG).
SERRA MATA DA ONÇA - Através de nossa pesquisa que se estendeu a diversas localidades itaunenses e regionais, pudemos constatar que na região da Mata Onça (ao lado), diversas pessoas, de alguma forma, tiveram algum avistamento luminoso em épocas distintas.
A grande maioria das ocorrências se deu com gente que trabalhava ou trabalha na Granja Escola São José, uma fazenda agrícola da Prefeitura de Itaúna, localizada em um dos flancos da serra. Num local de farta beleza natural, a Granja Escola São José foi criada pela prefeitura ainda nos anos 50.
No passado, o local foi internato de meninos carentes, que ali, cultivavam a terra, mantinham criações e estudavam. Atualmente a Granja Escola é uma instituição municipal voltada para o ensino e ofícios, incluindo disciplinas do ensino de atividades agro-pecuárias aos menores carentes.
No local, além de abrigar o horto municipal há diversas atividades, tais como agricultura, pecuária, piscicultura, suinocultura e produção de horti-fruti-granjeiros. Na granja, trabalham e estudam em tempo integral, jovens de várias partes da cidade, além de diversos funcionários e professores municipais.
MUROS DE MISTÉRIOS - O mistério da Mata da Onça segue também, por além de sua bela vegetação nativa, onde em certos locais da serra, cria-se verdadeiras florestas fechadas com frondosas árvores. Local em que percorremos por algumas vezes, sendo que em uma destas incursões, em busca de um dos seus dois enormes Muros de Escravos que se encontram escondidos pela densa mata serrana. Estivemos no local acompanhado pelo pesquisador arqueológico e escritor itaunense J. A. Fonseca e seu filho Adriano e encontramos uma das duas construções (encontramos o menor, o maior que eu conhecia, não consegui achar naquele dia, já que ficamos perdidos na mata, pretendemos voltar para fotografar o outro), no mínimo, seculares, as quais, os antigos habitantes de Itaúna e região (onde há vários desses “muros”) atribuem sua construção aos escravos que aqui residiam há cerca de 150 anos.
Garante J. A. Fonseca (que fotografou, pesquisou e escreveu uma matéria sobre estes enigmáticos muros), que se tratam de construções muito anteriores à época dos escravos e não consta que nenhuma cultura indígena regional tenha feito nada, arquitetonicamente similar aos muros.
Para ele que pesquisou a história do município, o registro existente do número de escravos que havia aqui naquela época é ínfimo diante da quantidade de muros semelhantes aos da Mata da Onça, que se estendem por essa região. Seria impossível os escravos terem construído tantos muros (ao lado), e ainda terem tempo para servir os seus senhores em outros afazeres que sabidamente eles executavam àquela época..
UM DOS MUROS DE ESCRAVOS DA MATA DA ONÇA
A Prefeitura de Itaúna é a responsável pela preservação dos Muros de Escravos da Mata da Onça, que têm extensões com cerca de três centenas de metros e são construídos em pedra-sobre-pedra, encaixadas, sendo que em algumas raras partes, há uso de um tipo de argamassa. Estes muros têm, em média, cerca de 70cm de largura com 80cm de altura (em certas partes, mais de metro).
GRANJA ESCOLA - Estivemos com um ex-funcionário da Granja Escola, o Sr. José Ribeiro de Oliveira, de 67 anos, que trabalhou naquele local no ano de 1991. Ele teve por duas vezes a surpresa de ver a chamada Mãe do Ouro. Atualmente, Oliveira ainda é funcionário público e trabalha como ronda da capela municipal no Morro do Bonfim, o mirante da cidade, local em que colhemos seu depoimento.
Segundo José Ribeiro de Oliveira, seu primeiro avistamento teve uma testemunha, o Zito, açougueiro no Mercado Central de Itaúna e ex-funcionário público. Ele conta que eram mais de 8h da noite, os dois se encontravam na varanda de um dos prédios da granja, quando viram uma tocha de fogo no alto da serra. Ficaram observando e ela foi descendo a serra íngreme, silenciosamente, defronte a eles, como se dirigisse à direção em que estavam. Assustados, ficaram observando quando a tocha chegou até às margens da lagoa, situada na frente deles, há cerca de 200m de onde estavam. Ele conta: “Quando ela chegou na altura do chão, do outro lado da lagoa, em frente à gente, o Zito gritou: ‘Para aí que se for gente eu vou mandar bala’. Aí ela começou a tremer na beira do açude e foi sumindo naquele lugar”. José Ribeiro disse que nem estavam armados, o Zito estava blefando. Ele disse que, sabia que gente não era, pois era humanamente impossível uma pessoa descer tão rapidamente uma serra tão alta e íngreme, sem trilha pelo meio do mato, sobretudo, durante a noite. Acrescentou que, quando a chama de fogo descia a serra, puderam ver que ela flutuava no ar, às vezes, mais alto que a copa das árvores. Procuramos o Zito em seu estabelecimento comercial, onde ele confirmou exatamente, toda a narrativa do Sr. José. Disse que aquela foi a única ocasião que presenciou este tipo de fenômeno.
José Ribeiro de Oliveira nos contou também, que em sua terra, Boa Vista, na região de Igarapé/MG (30 km de BH), já havia visto, por diversas vezes, a Mãe do Ouro, porém, de longe, voando de uma serra para outra. Em seu segundo avistamento na granja, ele estava sozinho. Viu a bola de fogo sair da Mata da Onça e rapidamente se dirigira para o Morro do Bonfim (ao lado, cerca de 3 km). Segundo nos disse, a bola de fogo voou de forma extremamente rápida, deixando uma cauda flamejante “...do rabo ficou pingando fogo, faíscas, mas este fogo sumia antes de cair no chão”, contou. Ele calcula que aquela Mãe do Ouro passou por cerca de 50 a 100 metros do chão, afirmando: “clareou tudo debaixo de onde ela passava e eu escutei um zuado, um zumbido, foi impressionante! Aí parece que ela baixou aqui no alto do Bonfim, perto da capela” – compare a similaridade dessa "Mãe do Ouro" com o caso ocorrido com o Prof. Gontijo, no final desse trabalho.
'Quando esta luz aparecia, nós meninos, ficávamos com muito medo, seu nome era 'Mãe do Ouro'.
Dizem que esta luz ainda percorre aqui, pra mim, isto é tranqüilo!'
TRANSITANDO POR SERRAS - Após termos gravado a entrevista com o Sr. José, nos dirigimos à fazenda da Prefeitura a procura do Sr. Jorge, trabalhador do horto municipal, quem ele nos informou que havia avistado a luz misteriosa. Encontramos o Sr. Jorge, 60 anos, funcionário público, que no momento, se encontrava trabalhando no aviário. Ele contou que no ano de 1964, estava na casa de seu sogro, no bairro Padre Eustáquio (defronte à Mata da Onça) junto com seu sogro à noite. Puderam observar uma bola de fogo saindo do Morro da Helena (alto do bairro Leonane, ao lado do Padre Eustáquio, também defronte à Mata da Onça) e se dirigindo para a Mata da Onça. As descrições foram bem parecidas com a do Sr. José que, anos mais tarde, a viu saindo da Mata da Onça e se dirigindo para o Bonfim.
FAJARDO, NA GRANJA ESCOLA
A segunda vez que viu algo semelhante, ele estava próximo à rodovia MG-050, entre as serras Mata da Onça e da Helena, quando uma bola de fogo passou bem acima de sua cabeça. Ele calcula que ela estaria a uns 100 metros de altura. Jorge afirma que não teve medo: “...como ter medo? Ela estava lá em cima, uai!”. Ainda na fazenda municipal encontramos outro funcionário que presenciou fartamente este tipo de ocorrência por diversos anos naquele local. Trata-se do funcionário público, Fajardo José Ribeiro de 52 anos (ao lado). Ele morou naquele local de 1953 a 1966, quando a entidade era internato de menores. Segundo nos informou, pôde avistar por pelo menos, 15 vezes, a passagem de uma estranha bola de fogo durante este período. Ele contou que “essa luz vinha da direção direita (da rodovia) da granja, passava sobre a serra, lentamente, e sumia perto dos três postes da CEMIG, do lado oposto. Quando esta luz aparecia, nós meninos, ficávamos com muito medo, seu nome era 'Mãe do Ouro'. Dizem que esta luz ainda percorre aqui, pra mim, isto é tranqüilo!”.
COISAS ESTRANHAS - Fajardo afirma ter visto a luz há uns 200 metros de distância, nunca se aproximaram dela, sempre que era vista, ele e seus colegas saiam correndo. Ele contou também, que o encarregado pelos meninos naquela época, Sr. Divino, que era um sujeito corajoso, também temia aquela luz. Um fato interessante acrescentado por Fajardo em seu depoimento: “havia aqui também um passarinho que assombrava a gente! Eu era responsável por ligar a bomba d’água para encher a caixa. Estava eu e o Adilson, o Joaquim e o Ari, conversando, quando escutamos um barulho confuso, um passarinho cantando. Era um piado ‘piiiiii, piiiiiiii’, ele cantava a 1km de distância e quase no mesmo instante, ele cantava debaixo dos nossos pés! Quando acabava de cantar debaixo dos nossos pés ele já piava no alto da serra, em questão de segundo! Chamamos o Sr. Divino para ver aquilo e ele nos falou: ‘Vocês não são homens não, quatro homens com medo de um piado de passarinho, deixem de ser bobos!’. O filho dele era um dos que estava com a gente e disse para ele ir lá na caixa d’água, porque tinha um negócio esquisito lá. Quando ele chegou lá, nós fomos para dentro e ficamos observando. Ao chegar lá, o passarinho piou na beirada da lagoa, ele voltou e pegou o seu revólver. Quando ele chegou no pé da rampa, a ‘encrenca’ piou no pé dele, ele se assustou e gritou pra gente: ‘Vão pra dentro’, não fiquem aqui não!’. Imediatamente o ‘pássaro’, já piou no alto da serra, depois desapareceu. Mas ficamos todos impressionados com aquilo... O que aconteceu nesta granja aqui? O encarregado do gado, Sr. Walter, antigo aqui na época, falava que aqui não é muito bento não. Realmente algumas coisas esquisitas apareciam mesmo, mas ele não se preocupava, pois era acostumado com aquele tipo de coisa”.
O que poderia ser o tal “pássaro”? Teria ele alguma ligação com a tal “bola de fogo”? Seria um aparato invisível aos olhos, porém que emite som ao entrar em operação? Uma assombração; espírito? Todas estas coisas são, na verdade, detalhes dos mistérios da Mata da Onça!
BOLA DE LUZ - Estivemos também com Dona Maria do Carmo Vilaça, 51 anos, do lar, esposa do Sr. Antônio Camargo Vilaça, funcionário público, caseiro e residente na Granja Escola. Na época, em 1999, ela nos prestou um relato de ocorrência recente e impressionante. O casal e suas filhas residem no local há mais de 10 anos, espaço de tempo em que Maria do Carmo avistou a bola de fogo por três vezes. A casa de Maria do Carmo é um verdadeiro “camarote” para se observar a Mata da Onça, pois foi construída numa parte alta, defronte à grande serra. Por duas vezes Maria do Carmo avistou a bola de fogo que estava imóvel no alto da serra, bem menor que em seu mais recente avistamento. Por estas ocasiões, diz que não ficou observando por muito tempo, apenas avistou aquilo no alto da serra, pensou em ser alguém fazendo uma fogueira e entrou para sua casa.
'Ele contou que olhou para a direção da serra
e viu uma bola de fogo flutuando no ar.
Contou que a 'bola' se movia à cerca de dois metros do chão,
chegando a subir mais alto em algumas vezes'
e viu uma bola de fogo flutuando no ar.
Contou que a 'bola' se movia à cerca de dois metros do chão,
chegando a subir mais alto em algumas vezes'
Porém, na terceira e última vez que Maria do Carmo viu a bola de fogo foi no dia 8 de julho de 1999, juntamente com sua filha Roseane, seu genro Cláudio e o vigia noturno da prefeitura, Ronaldo Araújo. Seu marido estava na cidade e não presenciou ainda o fenômeno naquele local. Desta vez, Maria do Carmo pôde ficar observando o fenômeno. Ela conta que a bola flutuou no ar, por diversos locais da fazenda, entre 19h30 às 20h30. “Ela (a bola de luz) teve lá nos pés de mangas, depois foi para perto das caixas de abelhas (apicultura), depois teve lá em cima da serra e em pouco tempo tornou a descer” – contou. Ela descreve a bola com cerca de 50cm de diâmetro, perfeitamente redonda. Estava reluzindo cores que iam do verde, claro até o vermelho. Não deixava rastro de fogo por onde passava e se movimentava lentamente. O incrível é que, quase ao mesmo instante que ela era vista no apiário, ela já se “materializava” no alto da serra. Segundo ela, nem dava para reparar “quando a bola mudava de lugar” de tão rápido que era seu movimento, quando a avistavam de novo, ela já estava noutro local. Disse que sua filha ficou com muito medo, apavorada, pois era mesmo uma coisa esquisita. Contou ela: “Meu marido disse que devia de ser gente querendo pescar, mas eu falei que não é, se fosse gente, os cachorros latiam. Não parece lanterna não, é um ‘trem’ esquisito, você precisa ver!”. Segundo ela, não seria gente por vários motivos, sobretudo, pela rapidez na locomoção em locais de mata fechada, onde ninguém poderia ter acesso.
RONALDO CONFIRMA - Conversamos por telefone com o ronda noturno da Granja Escola, Sr. Ronaldo Fonseca de Araújo, 33 anos, funcionário público. Ronaldo confirmou toda a narrativa de Maria do Carmo que estava ao seu lado na noite daquele avistamento luminoso. O ronda disse que Dona do Carmo o procurou para usar o telefone, quando repentinamente, lhe falou: “que bola é aquela, Ronaldo?”. Ele contou que olhou para a direção da serra e viu uma bola de fogo flutuando no ar. Contou que a “bola” se movia à cerca de dois metros do chão, chegando a subir mais alto em algumas vezes. Ronaldo disse ter sentido profundo medo, pois, para ele, aquilo era uma "coisa de outro mundo". Segundo o ronda, o genro de Maria do Carmo, Cláudio, foi chamado por ela e presenciou também, o fato. Ronaldo disse que no dia seguinte, visitou os locais em que observou a passagem daquela luz, mas não notou nenhuma queimadura ou algum tipo de vestígio. Acrescentou que há 7 meses avistou a mesma luz “piscando” na serra, porém, nesse último avistamento, ela se mostrou bem maior.
Em nossas andanças pela região, encontramos outra pessoa que também garante já ter visto tal luz. O Sr. João Francisco do Mel, 45 anos, que reside próximo à serra Mata da Onça, às margens da MG-050, diz que há 4 anos mora ali e que por 6 anos foi funcionário da Granja Escola. Quando trabalhava na Granja Escola ele e outras testemunhas avistaram por diversas vezes, uma luz vagando, sempre à uma distância mínima de 400 metros deles. “...quase toda semana, sempre à noite, de madrugada, ela passava”, disse. Ele diz – corroborando os depoimentos de José Oliveira Jorge e Fajardo – que a luz aparece do lado direito (como se vindo da rodovia, para o sentido “mata adentro”). O Sr. Mel descreve o que viu como sendo "uma tocha de fogo, grossa na frente, com uma espécie de rabo fino, atrás". Além de já tê-la avistado na Granja Escola, ele observou a luz de sua casa, vagando no alto da serra Mata da Onça. “é igual a um sol, clareia tudo, a gente até pensa que é avião, mas não tem barulho, ela voa baixo, rente às pedras da serra”, explica.
Edenilton Menezes Ferreira, 15 anos, funcionário da granja de galináceos Massaranduba, em Itaúna, nos contou também que em sua infância já avistou uma luz vagando na região da Mata da Onça. Ele conta que tinha por volta dos 12 anos e ao entardecer, brincava com amigos, próximos à rodovia MG-050. Ele conta que por várias vezes, viu a luz passar perto do antigo posto Kazarão, nas proximidades do bairro Irmãos Auler. Para ele, era também a Mãe do Ouro, uma espécie de “fogo que voa”, de cor amarelada. Edenilton conta que a bola de fogo sempre subia para os lados do bairro Jadir Marinho (ao lado da serra), sempre voando devagar, por sobre a capoeira. Conta que sua passagem foi fartamente observada por amigos seus e que, a luz, mesmo se movimentando devagar, não durava mais que dez minutos para percorrer toda a longa extensão que nos detalhou.
'Eu vi uma luz na beira do rio, achei que era pescador,
quando ela esticou para o meu lado!'
quando ela esticou para o meu lado!'
SERRA DA PEDREIRA - A pequena Serra da Pedreira é um elevado maciço mineral, que pode ser considerada uma espécie de “prima-irmã” da Serra Mata da Onça (dista 5km dessa). Infelizmente, este monte rochoso está sendo destruído por uma empresa extrativista que explode, quase que diariamente, a sua rocha retirando pedras para a fabricação de britas para a construção civil. Seu topo rochoso possui uma exótica vegetação rasteira.Esta serra que até pouco tempo possuía um extenso muro de escravos (destruído por moradores do bairro Veredas que usaram suas pedras no alicerce de suas casas, construídas próximas ao local), está situada às margens da outra rodovia estadual que corta Itaúna, a MG-431, que liga a cidade de Pará de Minas até a rodovia Fernão Dias.
A LUZ QUE GUMERCINDO VIU, BEIRAVA O RIO
A região da Serra da Pedreira também é notória na incidência de avistamentos luminosos, há décadas. Quase que paralelo à rodovia está o leito do rio São João que nasce na cidade de Itaguara e abastece as barragens de Itaúna. Divisando com a rodovia está localizada a fazenda do Sr. Olimpinho, tradicional e idoso fazendeiro itaunense que, procurado por nós, nos atendeu gentilmente, mas foi enfático ao garantir que jamais avistou qualquer coisa de anormal em suas terras, nos seus longos anos de vida naquele local. Hoje, cinco anos após ele nos conceder seu depoimento, seu terreno foi repassado aos filhos e genros e encontra-se quase todo loteado para a construção de um novo bairro. O Sr. José Lúcio, genro do Sr. Olímpio, possui um sitio, abaixo da rodovia e quase que defronte à Serra da Pedreira. Sua entrada faz divisa com a rodovia estadual. Ele nos contou que já avistou uma luz esquisita vagando por suas terras, numa das noites em que dormiu no sitio. Ele conta que viu uma luz no mato e pensou que era alguém com uma lanterna querendo pescar em seu açude. Aproximou para ver melhor e, para seu espanto, constatou que a luz, parecida com lanterna, estava vagando sobre um brejo, num lugar onde não poderia estar qualquer pessoa. Observou que a luz estava pouco mais de meio metro acima do capim do brejo, “Eu peguei minha cartucheira, entrei no Jipe e fui, de farol apagado para encontrá-la, mais adiante, por onde ela deveria sair. Chegando lá, parece que ela me viu e voltou pelo mesmo caminho e depois desapareceu”, contou.
GUMERCINDO - Há 30 anos, nas terras do Sr. Olimpinho, numa áreaarrendada, havia a olaria de tijolos do Sr. Gumercindo da Silva. O oleiro nos contou de uma experiência, que jamais esqueceu, vivida ali, às margens do rio São João. Contou ele que “foi há mais de 30 anos, era umas 23h30 e eu estava com um caldeirão, esquentando uma carne com farinha. Eu vi uma luz na beira do rio, achei que era pescador, quando ela esticou para o meu lado!”. Segundo ele, ela veio voando a uns 3 metros de altura, era pequena e chegou à uns 8 metros de distância dele, ficando parada, acima da cerca. Ele, naquele instante, humildemente, mostrou para a luz a marmita com comida, como que a oferecendo de seu jantar, então, ele conta que a luz subiu e sumiu, reaparecendo logo depois, bem mais longe, no leito do rio. Gumercindo definiu sua cor como de uma “luz de vela”. Observou que ela não emitiu nem tipo de som ou ruído. “Não sei o que poderia ser, mas assombração não era não”, afirma.
BARRAGEM DO BENFICA – A antiga Barragem “Dr. Augusto Gonçalves” e a Barragem do Benfica são dois espelhos d’água no município de Itaúna. A Antiga barragem foi superada pela nova que se situa quase ao seu lado, em terreno da Cia. de Tecidos Santanense e da Cia. Industrial Itaunense.
No local existe uma usina de geração de energia elétrica. A Barragem do Benfica em tamanho, é superior a Lagoa da Pampulha de Belo Horizonte, abrangendo uma significante faixa às margens da rodovia MG-431, no sentido Itatiaiuçu.
BARRAGEM DO BENFICA, ITAÚNA
'Parece, que já estava pousado lá, ele foi subindo,
uns 20 metros, ficou planando no ar
e foi virando, virando e ele partiu para o céu,
numa velocidade que é uma coisa doida'
uns 20 metros, ficou planando no ar
e foi virando, virando e ele partiu para o céu,
numa velocidade que é uma coisa doida'
DISCO VOADOR DECOLOU – Um dos pontos culminantes da casuística itaunense e dos mais impressionantes já registrados, ocorreu numa das margens da Barragem do Benfica, no ano de 1969. Foram protagonistas deste fabuloso avistamento, duas pessoas altamente idôneas e bem conceituadas na sociedade itaunense, o dentista (na época funcionário da Cia. Industrial Itaunense) Clauto Nogueira Araújo, que nos prestou o depoimento a seguir, e o empresário Nico Viana. Os dois amigos estavam pescando na barragem, em um aterro, próximo à fonte da Água Viva, água mineral extraída em Itaúna comercializada em todo o Brasil. Eles se encontravam a cerca de 50 metros de distância um do outro, pescando, quando Nico perguntou ao Clauto se ele havia visto uma luz descer atrás de uma montanha bem próxima deles. Clauto respondeu que não viu nada e Nico afirmou que desceu algo lá e poderia ser um avião, porém não ouviram barulho. Naquele mesmo instante, quando olhavam para o local onde Nico havia visto a luz descer, eis que surge por lá um cachorro correndo, latindo e chorando muito alto, como que em pânico total.
Para Clauto, aquele cão só poderia ter “apanhado” (atingido de alguma forma), pois parecia chorar de dor, sendo afugentado por algum motivo. Ele nos contou que “o cachorro saiu feito louco e um negócio, subiu... Aquilo era redondo, espécie de dois pratos juntos, um de boca para o outro, cheio de furinhos no meio dos dois. E o Nico me falou: ‘Nossa Senhora, olha um disco voador ali!’. Ele veio correndo para o meu lado, eu vi aquilo... Parece, que já estava pousado lá, ele foi subindo, uns 20 metros, ficou planando no ar e foi virando, virando (a parte mais fina foi apontando para o alto...) e ele partiu para o céu, numa velocidade que é uma coisa doida. Nessa altura, nós já tínhamos deixado nossas coisas de pescaria lá e estávamos correndo. Já pensou? À noite, você num buraco daquele? Subimos, o carro estava lá em cima. O objeto era enorme, do tamanho de uma casa, a luminosidade interna, vermelho-escura, vazava pelos buraquinhos que ele possuía no meio, tive a impressão que havia uma espécie de forno lá dentro”. Clauto disse que não deu para reparar na cor do objeto, porém, aparentava ser acinzentado.
ESTARIAM FAZENDO ALGUM TIPO DE PESQUISA NAQUELA REGIÃO?
Clauto contou que o ufólogo mineiro Prof. Húlvio Aleixo Brant esteve em Itaúna (Húlvio também esteve em Itaúna no início dos anos 70, para pesquisar as famosas “Luzes do Sítio do Dr. Virgílio”, que trataremos aqui, oportunamente), poucos dias depois para pesquisar seu caso, que se tornou notório na época.
Ele conta que Prof. Brant lhe mostrou um catálogo com diversos modelos de discos voadores, nele Clauto encontrou exatamente aquele avistado ao lado de Nico, “eu me arrepio só, de lembrar, veja...”, disse, mostrando o seu braço arrepiado. Segundo o ufólogo Brant, eles teriam presenciado a ação de uma nave-mãe, que estaria soltando ou recolhendo sondas naquele local ermo. É interessante lembrar que antes de avistarem a grande nave, Nico havia alertado para uma luz que teria descido por trás da serra, o que nos leva a crer que se tratava de algum tipo de periférico, ou sonda, da nave-mãe.
RIDICULARIZADOS - Clauto ressalta que tanto ele, quanto Nico, foram ridicularizados à época, por tornarem pública aquela experiência. “Muita gente nos criticou, falando que estávamos doidos, vendo disco voador. O então prefeito de Itaúna, Sr. Jadir Marinho de Faria (já falecido) foi um dos que mais riu dessa história e nos criticou naquela época”, contou.
Ele disse que se pudesse voltar atrás, não teria tornado a experiência pública, pois o preço de o terem feito, fora demasiadamente alto. Enfatizou que foi muito desagradável o fato de terem sido taxados de "loucos e lunáticos", mesmo tendo eles, notoriamente, reputações exemplares na comunidade em que vivem.
'Eles, calmamente, me disseram que eu não precisava
me preocupar, pois aquilo, era a Mãe do Ouro
e que todos por lá estavam cansados de vê-la'
me preocupar, pois aquilo, era a Mãe do Ouro
e que todos por lá estavam cansados de vê-la'
À LUZ DE UM DISCO VOADOR – Outro caso dos mais impressionantes foi igualmente o vivenciado pelo Sr. Helder Coutinho (Tibinho), ex-funcionário da CEMIG.
No ano de 1979 ele estava com sua família e uma vizinha, amiga de sua filha, em seu carro, voltando de um sítio para a cidade. Por incrível que pareça, ele estava na mesma região da Barragem do Benfica em que Clauto e Nico viram o disco voador decolar, bem próximo à fonte da Água Viva.
Eram umas 20h e ele conta “Tinha uma luz no morro do Domingos do Benfica, mostrei para minha esposa e ela disse que devia ser um caminhão fazendo manobra. Mas não era uma luz clara, era um tom alaranjado. Subimos, quando passei o mata-burro e avistei a comporta da barragem, eu falei para a minha esposa que a luz estava naquele ponto. E ela falou: ‘Olha ela aqui, em cima da gente!’. A luz estava do lado do passageiro, acima de um barranco na beira da estrada, no muito a 15 metros acima da gente. Era uma luz forte, avermelhada". Curioso, ele conta que foi verificar o que era aquela luz, "Eu parei, desci do carro, fiquei assustado e abobado com aquilo. Não deu para ver o que tinha por cima, vi que era uma luz. Deixei o farol do carro aceso, entrei debaixo da cerca, ficando debaixo da luz, que me esquentou o corpo, eu me assustei e voltei".
TIBINHO SENTIU O CALOR DA LUZ DO UFO
E continua: "Fiquei observando uns cinco minutos, tentando identificar aquilo. As meninas estavam apavoradas, chorando no carro, minha esposa me xingou muito por ter saído. Voltei, peguei o carro e sai de lá igual um louco”. Ele segue contando, “Próximo à entrada do Vale das Flores eu me deparei com uns caçadores de tatus. Eu parei e ainda afoito, perguntei a eles se viram uma luz ali para trás. Eles, calmamente, me disseram que eu não precisava me preocupar, pois aquilo, era a Mãe do Ouro e que todos por lá estavam cansados de vê-la”.
VOLTANDO AO LOCAL - Naquela mesma noite, Tibinho deixou sua família em casa e voltou ao local, acompanhado de três amigos, um deles, o pai da amiga de sua filha, que viu o estado nervoso da menina e quis ir com ele verificar se ainda havia algo no local. Entraram na mata com lanternas em punho, exatamente no local onde a luz havia pairado e a única coisa que constataram, foi que as plantas que estiveram debaixo daquela luz, se encontravam murchas, porém, vivas. Esta ocorrência foi a gota d’água para que Tibinho, na época, passasse a interessar por discos voadores e ETs e vir, por diversas vezes, rondar a noite itaunense em vigílias com seu binóculo, à procura de mais algum avistamento. Não logrou êxito, porém, foi conclusivo para o registro do notório “Caso CEMIG”, ocorrido anteriormente, no ano de 1972 em Itaúna, como veremos adiante.
A casuística ufológica da Barragem do Benfica é muito rica. Além destes, diversos outros casos também nos chegaram, dando conta de que muitas testemunhas presenciaram luzes e objetos estranhos naquela região, em épocas diferentes.
'Segundo Alcino, um objeto grande havia parado
em cima da sub-estação e estava causando interferências'
em cima da sub-estação e estava causando interferências'
O CASO CEMIG – O caso do ufo que fez manobras na sub-estação de energia elétrica da CEMIG também foi muito comentado nos anos 70. Helder Coutinho, o Tibinho, que nos remontou o ocorrido, trabalhava na CEMIG, sendo que, na época, era o único que tinha um telefone de contato com a sub-estação de energia.
Foi no ano de 1972, por volta das 21h, quando o telefone de Tibinho tocou, era o operador da sub-estação, chamado Alcino. Ele estava apavorado no telefone e pedia para que Tibinho fosse até a sub-estação urgentemente. O local fica às margens da MG-431, entre o Morro do Bonfim e a Serra Mata da Onça, distando cerca de 4km do centro de Itaúna, no sentido Itaúna/Pará de Minas.
Rapidamente, Tibinho dirigiu-se para a sub-estação, no caminho, encontrou seu primo, o laboratorista Dalmo Coutinho (já falecido) e seu filho Éder, que seguiram com ele para a sub-estação. Ele conta que, “chegando lá, encontramos o Alcino sentado na porta da sub-estação, com uma cor esbranquiçada, passando um mal danado, até vomitando, de tão nervoso que ficou. Segundo Alcino, um objeto grande havia parado em cima da sub-estação e estava causando interferências. Ele tentou chamar a central da Usina de Gafanhoto (em Divinópolis), mas, nervoso, ficou meia hora tentando se comunicar, só que o telefone saia em outros locais, até que ele se lembrou de me ligar. Quando chegamos lá, o objeto já estava muito longe. A luz que ele dizia ser o objeto, ainda estava no céu, muito longe, mas maior que uma estrela normal. Ele falou que era muito claro, como uma lâmpada, a luz era muito forte e ele não teve como descrever o que havia por trás dela. Fomos lá, dois ou três dias seguidos, vasculhamos o local, mas não vimos nada”. Curiosamente, ele acrescentou, “mas reparei um monte de pedras, próximo do local onde ele disse ter visto o objeto, só que antes eu não havia reparado que havia aquilo ali”. Sobre o Alcino, disse que “o Alcino foi muito criticado após o ocorrido, o pessoal da CEMIG chamou a atenção dele e ele pediu demissão, foi para a Fiat. Ele já tinha passado por outros tipos de contatos desse tipo na CEMIG, anteriormente, já havia registros”.
'Quando chegamos a poucos metros, ela se movimentava
mais devagar, aí eu disse para o Valdir: vamos pegá-la!'
mais devagar, aí eu disse para o Valdir: vamos pegá-la!'
CACHOEIRINHA – Hélio Alves de Almeida, 48 anos, profissional autônomo, é um interessado em fenômenos ufológicos. Ainda mais, após os avistamentos que diz ter presenciado em três locais distintos: Barragem do Benfica, Morro do Bonfim e Cachoeirinha.
Por julgarmos a mais insólita de suas experiências, iremos destacar aqui, apenas o caso ocorrido com Hélio na Cachoeirinha, distrito de Itaúna, quase divisa com o município de Carmo do Cajuru. Ele se lembra que numa noite do ano de 1984 estava acampado na Cachoeirinha, atualmente, reserva ecológica municipal, local de grande beleza natural com várias quedas d’água.
Ele afirmou que já havia tido avistamentos luminosos e naquela noite estava em companhia do amigo Valdir (já falecido), observando o céu com o intuito de avistar “alguma coisa”. Foi quando ambos viram uma pequena luz, segundo ele do tamanho de uma bola de sinuca.
UMA DAS QUEDAS DA CACHOEIRINHA
Pensando ser a luz da lanterna de alguém, eles apagaram a fogueira e ficaram observando aquela luz que se encontrava pouco acima da água do ribeirão. Em movimentos bruscos, a pequena esfera subia e descia, fazendo zig-zags rápidos, entrando e saindo da água do ribeirão. Ele conta que, “quando observei bem, vi que não tinha ninguém! A gente estava a 20 metros, aí, começamos a nos aproximar dela; quanto mais aproximávamos, mais ligeira ela ficava! Quando chegamos a poucos metros, ela se movimentava mais devagar, aí eu disse para o Valdir: vamos pegá-la. Parece que ela entendeu o que eu falei e subiu, corremos para dentro do córrego, tiramos a camisa que molhamos no córrego e jogamos na direção dela. Ela parou, saiu fora da camisa que jogamos, voltou para dentro d’água outra vez e passou por nós. Eu escorreguei na cachoeira, bati lá embaixo, ela foi descendo e nós fomos atrás dela. Lá embaixo tinha uns fornos de carvão, ali, ela foi subindo devagar até sumir verticalmente no céu”. Hélio contou que pôde observar também, que no momento em que a esfera entrava na água, abria-se na água, uma espécie de buraco (como se a esfera tivesse um campo magnético em torno de si) e ao tomar contato com a água, saiam pequenas faíscas do objeto.
Pensando ser a luz da lanterna de alguém, eles apagaram a fogueira e ficaram observando aquela luz que se encontrava pouco acima da água do ribeirão. Em movimentos bruscos, a pequena esfera subia e descia, fazendo zig-zags rápidos, entrando e saindo da água do ribeirão. Ele conta que, “quando observei bem, vi que não tinha ninguém! A gente estava a 20 metros, aí, começamos a nos aproximar dela; quanto mais aproximávamos, mais ligeira ela ficava! Quando chegamos a poucos metros, ela se movimentava mais devagar, aí eu disse para o Valdir: vamos pegá-la. Parece que ela entendeu o que eu falei e subiu, corremos para dentro do córrego, tiramos a camisa que molhamos no córrego e jogamos na direção dela. Ela parou, saiu fora da camisa que jogamos, voltou para dentro d’água outra vez e passou por nós. Eu escorreguei na cachoeira, bati lá embaixo, ela foi descendo e nós fomos atrás dela. Lá embaixo tinha uns fornos de carvão, ali, ela foi subindo devagar até sumir verticalmente no céu”. Hélio contou que pôde observar também, que no momento em que a esfera entrava na água, abria-se na água, uma espécie de buraco (como se a esfera tivesse um campo magnético em torno de si) e ao tomar contato com a água, saiam pequenas faíscas do objeto.
PARTE 2 – Os Ufos e seus Periféricos no Centro-Oeste de Minas
LUZ SOBRE MULHER E BEBÊ - Um relato interessante nos foi prestado por Dona Levita Alzira Pena, 49 anos, do lar, vizinha da Granja Escola. Nós a procuramos porque a Dona Maria do Carmo disse-nos que ela havia lhe narrado, certa vez, uma história envolvendo uma luz semelhante a que ela avistou na granja.
Há dois anos ela reside naquele local, porém ali, nunca constatou a presença de alguma espécie de luz vagante, mesmo porque, não procura ver tais coisas, devido ao forte trauma que adquiriu após uma inusitada experiência no passado.
Dona Levita nos contou que há 15 anos, residia em Piracema/MG, na região de Carmópolis, próxima à rodovia BR-381, a Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo. Naquela época, em certa noite, estava caminhando por uma estrada voltando para casa, junto de seu marido, sogro, sogra e sua filha, com menos de um ano de idade em seus braços.
INSTINTO MATERNO
Segundo ela, uma luz apareceu por sobre eles e todos correram, exceto ela, que ficou imóvel, paralisada de medo. Ela contou que “a luz clareou eu assim (aponta para o seu corpo todo)... Eu estava com a menina pequena no braço, quando eu vi aquilo, minhas pernas bambearam. Não tive jeito de correr. Ela chegou pertinho de mim, por cima e me clareou todinha. Meu sogro, minha sogra e meu marido ficaram gritando para eu correr, mas eu não tinha pernas para correr. Ela estava a uns 4 metros de altura, em cima de mim, era uma lâmpada grandona”. Segundo dona Levita, sua cor era vermelha, seu formato era circular, devendo ter cerca de 50cm de diâmetro. “Essa luz ficou uns 10 minutos em cima de mim, acho que foi a reza que não me deixou cansar. Depois disso, nem em pequena distância eu ia mais, por causa do medo!”, disse.
'Não teve coragem, para ousar olhar para cima e tentar ver o que era aquilo.
Ficou o tempo todo rezando e apertando o corpo do bebê contra o seu peito,
procurando protegê-lo'
Ficou o tempo todo rezando e apertando o corpo do bebê contra o seu peito,
procurando protegê-lo'
Ela disse que não se lembra de ter ouvido nenhum tipo de som vindo da luminosidade que lhe ofuscava “talvez pelo nervosismo”, acrescentou. Segundo ela, a luz aumentou bastante sua intensidade durante o tempo em que ficou sobre seu corpo. Numa prova de instinto materno, Levita ficou imóvel debaixo daquela luz, segurando sua filha fortemente, pensando na segurança da criança, evitou correr ou sair do lugar sem antes ter a certeza de que poderia fazê-lo sem o perigo sofrer alguma queda. Disse que não teve coragem, para ousar olhar para cima e tentar ver o que era aquilo. Ficou o tempo todo rezando e apertando o corpo do bebê contra o seu peito, procurando protegê-lo. O desenrolar da história foi feliz, pois “depois ela se afastou, foi para atrás de uma mata, onde havia um pessoal, do outro lado. Eu ainda olhei e vi quando ela baixou atrás das árvores”, disse. Dona Levita acrescenta ainda que nesta região de Piracema seu irmão e dois amigos foram perseguidos no mato, por esta mesma luz. Segundo ela, tiveram que entrar num brejo lamacento, durante a noite, para fugir da luz que lhes perseguia, mata adentro. “Eles passaram apertados com ela”, concluiu.
É interessante analisarmos este caso de Dona Levita o fato de a luz ter procurado, dentre todos os presentes, justamente, a presença dela, que portava nos braços, a sua criança. A figura de ‘Madona’ que representava Levita naquela região pouco habitada, de alguma forma, parece que fora constatada pela luz e isso, de alguma forma, lhe chamou a atenção.
A LUZ VERDE – Um dos relatos mais impressionantes, nos foi prestado pelo senhor Joaquim Antunes de Oliveira, 65 anos, aposentado. Sua experiência se deu na região da Serra do Minério, em Itatiaiuçu/MG, município vizinho de Itaúna, situado às margens da rodovia Fernão Dias. Ele conta que foi a mais de 40 anos e naquela época ele ainda era solteiro. Numa certa noite, estava sozinho, voltando para casa em seu cavalo. Ele reparou que uma luz esverdeada estava o seguindo paralelamente, já por uns dois quilômetros. A luz sumiu por algum tempo e reapareceu na estrada, atrás dele e estava vindo em sua direção, como se fosse um veículo na estrada.
A luz vinha rapidamente em sua direção e ele pensou: “Seja o que Deus quiser”, e se virou para aquilo. Ao ver a luz seu cavalo assustou, empinou e o arreio rodou no lombo do animal, derrubando-o no chão. Após queda, ficou imóvel e a luz continuou se aproximando.
CARLOS VIU A LUZ VERDE
'Depois que ela se apagou, quando eu ainda estava
deitado no chão, ficou um pavio de uns dois palmos,
perto da minha cabeça, igual um tição de fogo se apagando'
'Depois que ela se apagou, quando eu ainda estava
deitado no chão, ficou um pavio de uns dois palmos,
perto da minha cabeça, igual um tição de fogo se apagando'
Após chegar a cerca de um metro de distância de seu corpo a luz pôs-se a rodeá-lo rapidamente, por diversas vezes, apavorando-o. Após diversos giros em torno de seu corpo, ela fez “puft!” – se apagou e sumiu! Ele conta que quando ela se apagou, ele ficou completamente cego, pois sua luminosidade era intensa. “Ela clareava tudo, era uma luz verde, menor que uma bola de futebol, parecia que por cima dela havia uma ‘munheca’, segurando ela, uma espécie de ‘cabo’; o trem é feio, sô! Passei um aperto danado!”, contou. “Depois que ela se apagou, quando eu ainda estava deitado no chão, ficou um pavio de uns dois palmos, perto da minha cabeça, igual um tição de fogo se apagando. Custei a achar o cavalo, montei e fui embora, o medo só passou quando cheguei em casa. Meu irmão e muitas pessoas de lá já viram essa luz. Na casa de um tio meu, os cachorros começavam a latir e ela (a luz) entrava para dentro da casa. Ela andava por todos os cômodos e todo mundo ficava assustado. Eles cobriam com cobertores ou escondiam debaixo das camas! Até pouco tempo eles viram ela lá”, disse.
O Sr. Joaquim contou também que certa vez chegou em seu pasto para soltar o cavalo à noite e avistou a mesma luz esverdeada em cima de uma mangueira. Tentou se safar sem deixar que luz o avistasse, porém “quando eu andava, ela vinha para o meu lado, entrei em casa correndo e disse para minha mãe que ‘a luz’ estava lá fora”. Ele garante que esta luz verde, nada tem a ver com a chamada Mãe do Ouro, que ele descreve como uma “tocha grande de fogo”, que garante já ter avistado por diversas vezes, atravessando serras, em vários locais daquela região. “Esta luz (que o derrubou do cavalo), é uma luz verde, muito forte, que acompanha a gente, é muito diferente do que a gente chama de Mãe do Ouro”, constatou.
Seu xará, o Sr. Joaquim Antunes Guimarães, 67 anos, aposentado, morador de Pedra Branca, no município de Itatiaiuçu, avistou certa vez, uma luz estranha no local denominado Lavrinhas, na região de Jacuba, distrito de Carmo do Cajuru. Ele conta que há dois anos saiu da casa de um vizinho a cavalo, à noite, juntamente com sua esposa e filha, “aí nós passamos beirando uma capoeira, lá, ela apareceu (a luz) pequena, depois foi crescendo, o cavalo ainda olhou para a luz. Eu falei com minha esposa que eram pescadores na lagoa, tive que mentir, porque ela sofria dos nervos”. Segundo ele, sua cor era vermelha, parecendo fogo, não se locomoveu, porém aumentou bastante seu tamanho, parada no mesmo lugar, no chão. Após o ocorrido, conta que nunca mais teve coragem de passar naquele local à noite.
'A janela abriu de repente e apareceu lá fora,
uma luz verde, muito brilhante.
Foi um susto danado, era como se fosse
uma lanterna, só que voava no ar'
uma luz verde, muito brilhante.
Foi um susto danado, era como se fosse
uma lanterna, só que voava no ar'
MAIS LUZ VERDE - Estivemos com o pecuarista Carlos Silva, 62 anos, residente num sítio no local chamado Mangonga, situado entre São José dos Salgados (distrito) e Carmo do Cajuru. O Sr. Carlos nos contou que naquela região é uma constante as pessoas observarem uma luz da cor do fogo que atravessa de uma serra para outra. Contou que já presenciou este fenômeno por algumas vezes, denominado de Mãe do Ouro, também naquela região. Mas, Carlos nos conta algo mais impressionante. Há mais de 30 anos ele estava em sua antiga casa (no alto de uma serra, ao lado da atual) com sua esposa e as crianças dormindo, “quando a janela abriu de repente e apareceu lá fora, uma luz verde, muito brilhante. Foi um susto danado, era como se fosse uma lanterna, só que voava no ar. Minha esposa assustou demais e no outro dia tive que correr com ela para o médico, por causa do susto. Debaixo da janela tinha um cachorro deitado, ele não deu nenhum alarme. Depois, a luz sumiu de repente”.
Carlos relata também, que aos 4 anos de idade, viu pelas gretas da porta de sua casa uma luz esverdeada vagando do lado de fora da casa. Informou ainda, que uma dupla de carvoeiros que morava nessa mesma casa, anos após ele ter morado lá, também avistou aquela luz verde. Em uma das vezes, eles saíram correndo, abandonando a casa no meio da noite, afugentados pela luz. Em concordância com as conclusões do Sr. Joaquim Antunes de Oliveira, que fora derrubado do cavalo, Carlos também afirma que esta luz verde nada tem a ver com a chamada Mãe do Ouro, que é vista nas serras, “essa luz é bem diferente”, assinalou.
LUZ SEGUIU ÔNIBUS - Outro depoimento interessante veio de Tarcísio José de Andrade, 57 anos, motorista da Prefeitura de Itaúna, que nos contou o seguinte: “no ano passado (1998) eu levava alunos de ônibus para a zona rural. Sai de Itaúna com destino a Campos, Cachoeirinha e Marques (distritos itaunenses). Quando cheguei à Fazenda Pedra Alta, desci os alunos e regressei sozinho com destino a Itaúna. Há 1km da fazenda, tem uma subida longa, na metade da subida, avistei um aparelho piscando no céu, apresentando estar a uns 20 metros de altura, em paralelo ao ônibus. O aparelho seguiu o ônibus até que eu acabasse a subida, quando cheguei na baixada, o aparelho passou para o lado oposto. Eu fui olhando, até ele sumir na direção de Angicos (distrito de Carmo do Cajuru), desaparecendo perto de uma pedreira”.
VICE-PREFEITO VIU UFO – Um relato incomum nos foi narrado pelo ex-vice-prefeito de Itaúna, Prof. Antônio Gontijo, 57 anos, quem dispensa comentários acerca de seu caráter e idoneidade. A princípio, ele ficou temeroso em nos relatar sua experiência, talvez, pela singularidade do fato. Porém, insistimos um pouco e Gontijo concordou em nos falar.
O ano era 1981, estava com seu filho Antônio Adolfo, na época, com 5 anos de idade e seus sobrinhos Adriano e Rômulo. Estavam em seu carro, retornando da fazenda de seus país em Marimbondo, distrito de Carmo do Cajuru. Por volta das 20h30, estavam na serra que dá acesso a Cachoeirinha, quase já em território itaunense. Foi quando um dos sobrinhos lhe disse: “olha para trás, um disco voador!”. Ele não olhou e disse ao menino que estas coisas não existem. O menino insistiu e ele olhou para conferir.
Conta ele que, “parei o carro no alto da serra e olhamos para a baixada e de fato, havia uma coisa estranha lá! Alguma coisa pairando a alguns metros acima do solo e parecia que havia luzes girando. Eram cores variadas, tinha verde claro, amarelo, azulado...”.
GONTIJO: EPISÓDIOS SIMULTÂNEOS
'Nós ficamos olhando aquilo, atrás do carro
e nesse meio tempo, do nosso lado esquerdo,
desprendeu-se uma bola de fogo no céu, do tamanho
de uma bola de futebol. Ela veio voando, fazendo um ruído...'
'Nós ficamos olhando aquilo, atrás do carro
e nesse meio tempo, do nosso lado esquerdo,
desprendeu-se uma bola de fogo no céu, do tamanho
de uma bola de futebol. Ela veio voando, fazendo um ruído...'
Pela distância que se encontrava do objeto flutuante, Gontijo calcula que ele deveria ter de 20 a 30 metros de diâmetro. “Nós ficamos olhando aquilo, atrás do carro e nesse meio tempo, do nosso lado esquerdo, desprendeu-se uma bola de fogo no céu, do tamanho de uma bola de futebol. Ela veio voando, fazendo um ruído, como se tivesse queimando no ar (como aquela descrita pelo Sr. José Ribeiro de Oliveira, no início desse trabalho), quando ela chegou no rumo do carro, no alto, ela começou a despencar. Mas ela foi se desfazendo, nós não vimos cair nada e ela desapareceu”. Segundo ele, esta bola de fogo estaria à cerca de 50 metros de altura e parece ter vindo de uma serra do lado oposto ao local em que se encontrava o objeto. Entusiasmado com o inusitado, um dos sobrinhos de Gontijo queria voltar e ver o objeto de perto, porém seu filho começou a chorar de medo e eles retornaram para Itaúna, não podendo saber que destino tomou o objeto.
OBJETO FOI VISTO POR OUTROS - Posteriormente, Gontijo ficou sabendo que poucas horas antes deles passarem por aquele local, seu cunhado havia avistado por ali, um objeto semelhante, sobrevoando baixo a região. Ele conta também que neste mesmo dia, um pessoal que estava saindo de uma igreja no povoado de Marimbondo avistou este objeto. Segundo ficou sabendo através de testemunhas, o objeto sobrevoou, a baixa altitude, aquelas pessoas, inclusive, uma senhora presente neste incidente, relatou a ele que seu filho pequeno chegou a ser sugado pelo aparelho voador, porém ela segurou a criança pelas pernas e buscou abrigo debaixo de uma ponte junto das outras pessoas.
Perguntado sobre o que pensava ser aquele objeto que avistou, o Prof. Gontijo nos respondeu: “Era uma coisa estranha, muito diferente de tudo o que eu já vi nas minhas andanças por aí. Eu tenho ouvido falar muito de discos voadores. Como na Terra tem vida inteligente, nós não podemos ter a pretensão de dizer que só existem seres inteligentes no nosso planeta. Eu acredito que em outras galáxias hajam. E, talvez, eles estejam num estado muito mais avançado que o nosso, talvez, estejam nos visitando. Então, diante do que presenciei, eu acredito que isso possa ser verdade sim”, concluiu.
CASOS E MAIS CASOS - Urge salientar que este extenso trabalho enfoca apenas uma ínfima fração dos diversos casos pesquisados por nós no centro-oeste mineiro. Muitíssimas outras ocorrências se tornaram inviáveis de se trazer aqui, por fatores diversos, tais como espaço. No entanto, devemos destacar que há alguns casos interessantes que nos chegaram mais recentemente e que não tivemos ainda, a oportunidade de procurar os envolvidos para uma pesquisa mais detalhada a respeito. Dentre eles: o caso das “lanternas dançarinas”, presenciado pelo vigia noturno da Usina do Cachão e diversos colegas dele, no bairro de Santanense, em Itaúna; o avistamento de uma criatura gigantesca e desajeitada, presenciada por três jovens num Passat, no distrito de Córrego do soldado; o caso de uma família nesta mesma região, que seguia de carro por uma estrada rural achando estar atrás da luz de uma moto, quando depararam, de repente, com uma porteira fechada e nada de luz...; e, finalmente, um caso que nos chegou por último e que será pesquisado brevemente, dando conta de que um cachorro seguiu uma luz que passou voando baixa em um sítio na zona rural de Itaúna. Segundo consta, após adentrar o mato em desabalada carreira atrás da luz voadora, o cão voltou atordoado como tivesse recebido algum ataque. Para quem gosta de ufologia, temos muito trabalho por aqui!
* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e UFOVIA.
Ja vi algumas vezes na divisa BA/MG na cidade de Lajedão...No caso não ví só uma mas sete destas cruzando o céu e formando uma cruz; arrepio até hoje...Quer saber detalhes é só contactar-me...enfsantos@yahoo.com.br
ResponderExcluirQuando eu vi a segunda foto desta página,essa bola enorme verde escura embora muitas pessoas não acredita eu tenho 55 anos e eu não tenho o menor interesse de falar mentiras e perder tempo escrevendo estas palavras mas eu vi uma bola deste tamanho da mesma cor mas sem esta luz no meio vi somente a bolá verde escura com várias claridade em volta que parecia janelas era 2 horas da manhã e a lua estava bem clara e ela veio de encontro com meu caminhão que me assustou muito e pisei no freio com muita força porque não dava para passar por baixo dela e ela passou do lado do meu caminhão muito próximo e eu fiquei apavorado e ela foi embora e eu fiquei observando pelo retrovisor até ela sumir não tenho explicação para isto mais nunca me esqueço deste dia
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