Alnitak, Alnilam, e Mintaka, são as três brilhantes estrelas azuis da esquerda para a direita (este para oeste) ao longo da diagonal nesta aguçada visão cósmica. Conhecidas também como oCinturão de Órion, essas três estrelas supergigantes azuis são muito mais quentes e massivas que o Sol.
Estas estrelas poderosas residem a cerca de 1.500 anos-luz da Terra. Alnitak, Alnilam, e Mintaka nasceram no bastante conhecido e estudado berçário estelar de Órion. A propósito, as nuvens de gás e poeira interestelar nesta região nos mostram alguns formatos intrigantes e surpreendentes tais como a nebulosa negra da Cabeça de Cavalo e a NGC 2024 – Nebulosa da Flama ao lado deAlnitak, à esquerda.
A fabulosa nebulosa de Órion fica abaixo deste campo estelar que cobre uma área com cerca de 4,5º x 3,5º do céu.
A imagem acima do Cinturão de Órion foi tomada em janeiro de 2009 com uma câmera digital atrelada a um pequeno telescopio na Suíça e se ajusta melhor a percepção humana de cores que umacomposição mais detalhada fotografada há 15 anos (abaixo):
A imagem acima é um mosaico composto de chapas antigas tomadas em preto e branco e registradas usando filtros astronômicos azuis e vermelhos. As imagens P&B foram digitalizadas através de software. As chapas P&B foram gravadas usando o Samuel Oschin Telescope, um equipamento de pesquisa de visão ampla do Palomar Observatory, entre 1987 e 1991.
A Nebulosa da Chama (Flame Nebula) se destaca ao lado de Alnitak
É claro que a Nebulosa da Chama (Flame Nebula) não está pegando fogo! Também conhecida como NGC 2024, a Nebulosa da Chama apresenta uma cor vermelha sugestiva de ‘fogo cósmico’. Sua cor avermelhada é devida ao brilho dos átomos de hidrogênio na borda da gigantesca e complexa nuvem molecular de Órion, que dista 1.500 anos-luz da Terra. O hidrogênio aqui foi ionizado, ou seja, os átomos tiveram seus elétrons extirpados e passam a brilhar quando os prótons e elétrons recombinam formando o hidrogênio molecular. E o que é que ioniza os átomos de hidrogênioaqui? Na imagem acima da Flame Nebula em close-up, uma listra negra de poeira cósmica reside contra o brilho do hidrogênio de fundo e esconde a fonte de energia da nebulosa da visão de nossos telescópios óticos. Atrás desta silhueta negra existe um aglomerado de estrelas jovens e muito quentes que podem ser detectadas nas freqüências de onda o espectro infravermelho através da nuvem obscura. Uma das estrelas presentes no aglomerado, massiva e jovem é a fonte provável da radiação ultravioleta energética ionizante que agita o gás na Nebulosa da Chama.
A nebulosa negra da Cabeça de Cavalo (HorseHead Nebula)
Esculpida por ventos estelares e radiação, a magnífica nuvem negra de poeira interestelar tem um formato facilmente reconhecível. Chamada de Nebulosa da Cabeça do Cavalo (Horsehead Nebula), a 1.500 anos-luz de distância da Terra esta famosa nebulosa compõe a paisagem do complexo de nuvens moleculares de Órion. Com uma ‘altura’ de 5 anos-luz, a nuvem negra está catalogada como Barnard 33 e está visível para nós simplesmente por que ela forma uma silhueta contra a emissão em luz vermelha da nebulosa IC 434, contrastando com a brilhante nebulosa de reflexão NGC 2023 que se sobressai à esquerda, na parte inferior da foto.
Referências:
Fotos:
APOD:
- Orion’s Belt – Crédito©: Martin Mutti, Astronomical Image Data Archive
- Alnitak, Alnilam, Mintaka – Crédito: Digitized Sky Survey, ESA/ESO/NASA FITS Liberator – Color Composite: Davide De Martin (Skyfactory)
- Flame Nebula Close-Up – Crédito ©: Robert Gendler, Jan-Erik Ovaldsen
- Reflections on the Horsehead Nebula – Crédito©: Daniel Verschatse (Antilhue Observatory)
- Fonte; http://eternosaprendizes.com/2009/08/30/alnitak-alnilam-e-mintaka-o-cinturao-de-orion-sob-a-lente-de-martin-mutti/
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