Há 200.000 anos, durante uma época de dramáticas mudanças climáticas, o Homo sapiens (humanos modernos) evoluíram na África [assim prega a ciência]. Vários cientistas de renome estão se perguntando: Está a raça humana entrando num novo ponto evolucionário, com inflexão pós-biológica?
Paul Davies, um britânico físico teórico, cosmologista, astrobiólogo e Diretor do Centro Beyond para Conceitos Fundamentais na Ciência, e co-Diretor do Iniciativa Cosmológica da Universidade Estadual do Arizona – EUA, diz que quaisquer alienígenas que estejam explorando o universo, o estão fazendo através de máquinas que utilizam Inteligência Artificial (IA). Não somente essas máquinas são mais capazes de enfrentar as duras condições espaciais, mas também possuem o potencial para desenvolverem inteligência muito além da capacidade do cérebro humano.
“Eu acho que isso seja muito provável – aliás, inevitável – que a inteligência biológica seja somente um fenômeno transitório, uma fase passageira na evolução do universo“, escreveu Davies em seu texto científico ‘The Eerie Silence‘. “Se encontrarmos com a inteligência extraterrestre, eu acredito que ela seja muito provavelmente de natureza pós-biológica.”
Na procura atual por vida extraterrestre avançada pelo SETI, os especialistas dizem que as chances são maiores de detectar a IA, ao invés de vida biológica, porque o período entre o desenvolvimento de tecnologia de rádio e de inteligência artificial seria breve.
“Se construirmos uma máquina com a capacidade intelectual de um humano, então dentro de 5 anos seu sucessor seria mais inteligente que toda a humanidade reunida“, diz Seth Shostak, astrônomo chefe do SETI. “Uma vez que a sociedade inventa a tecnologia que poderia fazê-la tocar o cosmos, ela esta somente a algumas centenas de anos de mudar seu próprio paradigma de percepção à inteligência artificial“, diz ele
As máquinas dos ETs seriam infinitamente mais inteligentes e duráveis do que a inteligência biológica que as criou. Máquinas inteligentes seriam imortais, e não precisariam estar na zonas climáticas confortáveis de estrelas, onde o SETI atualmente foca suas pesquisas. Uma IA poderia auto-direcionar sua própria evolução; cada atualização seria criada com a soma total do conhecimento pré-carregado de seu predecessor.
“Eu acho que poderíamos despender pelo menos uma pequena porcentagem de nosso tempo… procurando nas direções que talvez não sejam as mais atraentes em termos de inteligência biológica, mas talvez onde maquinas conscientes estejam.“ Shostak acha que o SETI deveria considerar expandir sua procura nas regiões das estrelas quentes, ricas em energia e matéria, buracos negros e estrelas de neutrônio.
Antes do ano 2020, espera-se que os cientistas lancem robots espaciais inteligentes que irão explorar o universo para nós.
“A exploração robótica provavelmente sempre será a desbravadora para exploração humana do espaço longínquo“, diz Wolfgang Fink, físico e pesquisador da Caltech. “Ainda não colocamos um ser humano em Marte, mas temos robôs lá agora. Neste sentido, é muito mais fácil enviar um explorador robótico…”
Nenhum comentário:
Postar um comentário