Tecnicamente, abdução é o seqüestro de humanos e animais por seres que usam tecnologia inexistente na Terra, pelo menos atualmente. Para Mack, o processo pode ser classificado em três níveis de informação. No primeiro, há a ocorrência de fenômenos físicos, como percepção de UFOs, luzes e sons, ou ainda a ocorrência de sintomas e lesões físicas nas vítimas, sendo, portanto, eventos explicáveis cientificamente. No segundo, verificam-se fatos mais desafiadores, como a levitação de corpos, o deslocamento de naves e a observação de fetos com características humanas e alienígenas – chamados de “híbridos” – que, talvez, pudessem ser explicados pela ciência. E, no terceiro grupo, estariam aquelas situações em que são descritas viagens em nível mental das vítimas, como deslocamentos para fora de nossa dimensão, onde ocorreriam encontros com seres de alto nível evolutivo, completamente incompreensíveis para nossa ciência atual.
A Ufologia Brasileira e Mundial está repleta de casos que se encaixam nas três categorias, alguns dos quais se tornaram famosos e clássicos, sendo hoje verdadeiros marcos na história da presença alienígena na Terra. Os exemplos abundam, mas, entre eles, merecem citação a experiência do abduzido mineiro Antonio Villas-Boas, dos norte-americanos Travis Walton, Beth e Barney Hill, Charles Hickson e Calvin Parker, do italiano Fortunato Zanfretta e do chileno Antonio Valdez, apenas para citar alguns entre milhares de casos conhecidos [Veja edições UFO 070, 0125 e 137].
Não é incomum os abdutores levarem suas vítimas quando trafegam por estradas. Podem até mesmo carregar os veículos
Hoje, pelos estudos realizados em significativo número de pacientes vítimas de abduções alienígenas, sabe-se que elas podem ocorrer em vários estados espaços-temporais. Temos as experiências que se dão na terceira dimensão, com o seqüestro do indivíduo em corpo físico e, portanto, todo o contato ocorre no próprio espaço-tempo. Mas a maioria dos casos ocorre apenas com o corpo energético da vítima, também chamado de “perispírito” ou “corpo astral”, quando então o contato se passa em outra dimensão, por assim dizer, comumente chamada de quarta dimensão. Estas seriam as situações identificadas na terceira categoria da classificação de John Mack, o que explica a sensação dos abduzidos de atravessarem paredes e outros obstáculos, fatos impossíveis pelas leis da física. Explica, igualmente, o não avistamento de UFOs por outras pessoas na maioria dos casos em que alguém é levado, nem sons ou luzes características de uma manifestação ufológica típica. Pelo que já foi estudado até aqui, ambos os tipos de abduções ocorrem, sendo a segunda modalidade a mais freqüente.
Mas um dado comum a todas estas experiências é o que a medicina chama de amnésia lacunar, uma perda de memória restrita àquele evento. O mesmo tipo de amnésia que ocorre, por exemplo, em acidentes de carro, quando o indivíduo não se lembra do ponto central do acontecimento, tendo lembranças apenas do que ocorreu antes e depois dele, mas nada sobre o durante. Em decorrência da amnésia lacunar, o estudo e tratamento dos abduzidos é difícil, já que na maioria dos casos não se tem o relato espontâneo do fato. Assim, uma ferramenta que se tornou essencial a este tratamento é a hipnose, que permite que as lembranças ocultas sejam resgatadas e dêem indícios do que ocorreu durante a abdução. Através dela, bloqueios mentais naturais do trauma vivido ou mesmo impressos nos abduzidos são vencidos, ainda que o processo não seja imediato – em alguns casos são necessários meses para haver desbloqueio, e muitas vezes ele é apenas parcial.
http://pesquisaovni.blogspot.com.br/2012/04/afinal-o-que-ocorre-conosco-dentro-da.html
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