Foto: History Channel |
Talvez desejando evitar que as incertezas inerentes aos estudos mais afastados no tempo contaminem a credibilidade de pesquisas mais recentes, muitos pesquisadores assumem que a atividade ufológica é um fenômeno novo, tendo se iniciado aproximadamente no final do século XIX. É grande, contudo, o número de elementos que apontam para ocorrência desses fenômenos desde o passado próximo até o mais remoto. Isso causa impacto não só no Conhecimento Estabelecido, mas na própria ufologia, uma vez que muitas das teorias sobre a origem e natureza dos fenômenos ufológicos são incompatíveis com períodos amplos de contato.
A ufoarqueologia é uma linha de estudo que utiliza os tradicionais métodos arqueológicos, diferenciando-se da arqueologia tradicional por considerar a possibilidade de atividade ufológica durante os períodos analisados. Aqui, serão tratados como ufoarqueológicos todos os estudos referentes a possibilidade de atividade extraterrestre antes do avistamento de Kenneth Arnold, em 24 de junho de 1947. Eventos a partir de então serão tratados na seção Realidade OVNI.
Além de indícios físicos, que envolvem estudos sobre tecnologia antiga e Civilizações, outras evidências de atividade ufológica no passado podem aparecer na forma lendas, mitos e costumes populares. Para facilitar a pesquisa, as evidências ufoarqueológicos serão organizadas segundo períodos históricos tradicionais, conforme o Conhecimento Estabelecido, nas seguintes categorias:
Ufoarqueologia Pré-Histórica Antes de 3500 a.C; quando, supostamente, teria sido inventada a escrita.
Ufoarqueologia Antiga Entre 3500 a.C e 476 d.C; quanto as invasões bárbaras derrubaram o Império Romano no Ocidente.
Ufoarqueologia Medieval Entre 476 d.C e 1453 d.C; quanto foi invadida Constatinopla e derrubado o Império Romano no Oriente.
Ufoarqueologia Moderna Entre 1453 d.C e 1789 d.C; quando houve a Revolução Francesa.
Ufoarqueologia Contemporânea Entre 1789 d.C e 24 de junho de 1947 d.C, quando teve início a Ufologia Moderna.
A ufoarqueologia, como a própria arqueologia, está constantemente sujeita a profundas modificações, conforme cresce nosso conhecimento do passado, possibilitando melhor interpretação dos fatos. A interpretação de objetos e gravuras, assim como de textos carregados de simbolismo, é repleta de armadilhas. Entretanto não são apenas esses os elementos que dispõe a ufoarqueologia. Há também textos e testemunhos descritivos, deixados em circustâncias cotidianas, aparentemente sem qualquer conotação atípica.
Quando distribuídas no tempo, as evidências ufoarqueológicas seguem um padrão curioso: são controversas na pré-história, onde a interpretação dos registros é profundamente subjetiva; comuns na antiguidade, apesar de não poderem ser classificadas como algo cotidiano; praticamente desaparecem fora do contexto religioso na idade média, quando o conhecimento estabelecido queimava os que cofessassem ter testemunhado criaturas voadoras ou portais brilhantes; e não são incomuns na idade moderna e contemporânea, onde os registros estão mais preservados, apesar do racionalismo do conhecimento estabelecido desprezar e ridicularizar tais testemunhos.
Um dos pontos mais críticos da ufoarqueologia, contudo, ocorre quando são tratadas evidências de atividade ufológica durante grandes eventos religiosos que marcaram a história da humanidade. Essas insinuações sofrem resistência das igrejas. Investigar em busca da verdade, entretanto, não deve abalar os crentes. Se Deus exerce sua vontade através de homens e pedras, pode também fazê-lo através de fenômenos cuja existência é hoje desprezada.
http://www.ufologiaobjetiva.com.br/ufoarqueologia/
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