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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Para um novo povo escolhido


Nossa civilização descobriu tudo, inventou tudo, nossos sábios estão convencidos de que são os mestres do mundo e, a esse título, mais de um recusa-se a reconhecer a existência dos “discos-voadores”, essas realizações técnicas superiores, que provam que em alguma parte no infinito cósmico, numerosas organizações pensantes evoluídas presidem à marcha programada do universo.
Reflita-se nisto: há séculos, a evolução terrestre parece submetida a forças exteriores, que agem sobre agrupamentos humanos escolhidos segundo critérios que nós ignoramos. A raça judia, que constituiu o povo escolhido, deu ao mundo pensadores e sábios prodigiosos, permitiu para uma grande parte a passagem da animalidade à humanidade. Os preceitos do Torá e do Talmude são decalcados em numerosos códigos morais que os homens fizeram para governar-se. A lei confiada a Moisés pelo “Eterno” era sem dúvida de inspiração extraterrestre. Todos aqueles que estudaram a Bíblia ou que simplesmente assistiram à projeção do filme de Cecil B. De Mille “Os Dez Mandamentos” ficaram impressionados com o fato de que, no episódio da passagem do Mar Vermelho pelos exilados hebreus, o elemento líquido parecer ter-se aberto como empurrado sob a ação de uma força dirigida.
O filme, como o relato sagrado, conta o naufrágio dos exércitos egípcios. Os dois ilustram perfeitamente uma ação militar refletida, montada como uma emboscada, mais do que um milagre. Moisés deixou seus perseguidores meter-se numa armadilha, depois a rede fechou-se sobre eles! Um feixe dirigido de um engenho voador, dotado de um emissor magnético com campo negativo parece ter largamente ajudado o profeta em sua tarefa. A “nuvem” que acompanhava Moisés no deserto era, estamos certos disso, de fato um engenho espacial “javético”.
A teoria do capitão Plantier sobre a antigravitação explicaria perfeitamente bem esse fenômeno celeste. Não esqueçamos que nos “Números” (XVI, 1 e 2) a Bíblia concede ao grande profeta hebreu o poder de provocar os tremores de terra. O fim trágico de Coré, Datan e Albiron num cataclismo telecomandado está lá para nos provar.
Conhecendo a correlação descoberta por diferentes pesquisadores, entre os tremores de terra e os OVNI, o relato sagrado deixa-nos pensativos.
Levando em consideração os graves acontecimentos, que há alguns anos se desenrolam no Oriente Médio, temos a impressão de que os grandes inspirados judeus tiveram a faculdade de “viajar no tempo”. Numerosas profecias foram já cumpridas, e quando se relê o Livro Santo, podemos facilmente adivinhar o desenrolar das futuras e grandes comoções que ocorrerão incessantemente na Terra Santa.
Depois do primeiro congresso sionista, Israel voltou ao seu país. É uma nação independente, fundada a 14 de maio de 1948, com seu Parlamento e sua bandeira.
Jeremias anunciara em seu livro (29-14): “Eu vos reunirei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos expulsei, disse o Eterno, e vos levarei de volta ao lugar de onde vos fiz sair em cativeiro”. Atualmente, Israel está em plena evidência.
Tem seus detratores encarniçados e seus defensores ardorosos. O que acontece na Palestina não pode deixar ninguém indiferente. Tentemos considerar objetivamente a situação: Israel conquistou vastos territórios que está ocupando. Seus dirigentes aceitariam sentar-se à mesa para discutir as condições de paz com os Árabes. Mas selvagemente, estes últimos se opõem a isso, e a mediação das grandes potências parece de antemão votada à nulidade. Zacarias parece ter anunciado muitos séculos antes as crises políticas que o jovem Estado atravessa, e suas previsões são mais do que pessimistas, pelo que podemos ver: (Zac. 12,3).
“Farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos. Todos aqueles que a levantarem serão magoados. E todas as nações da Terra se reunirão contra ela”.
Frederico Nietzsche, o filósofo cuja obra é áspera e odiosa, afirmou: “Para que um santuário nasça é preciso que outro desapareça!” No instante mesmo em que todas as sociedades estão em mutação, temos o direito de perguntar-nos se o ciclo evolutivo do judaísmo não terminou? Um novo povo eleito - mas por quem? - terá a sua vez em nosso planeta, e se considerarmos a lei do número, poderá ocorrer muito bem que os escritos sagrados sejam substituídos amanhã por um certo pequeno livro vermelho... Impotentes para modificar a Lei evolutiva que a Terra sofre, nós nos con- tentaremos em assistir como testemunhas à transfiguração do homem e da natureza.

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