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domingo, 12 de abril de 2015
A Nanotecnologia e Os UFOs
O mais próximo que o homem chegou até o momento ainda está no campo da especulação teórica. Trata-se da nanotecnologia [2] onde se propõe a invenção do ‘Montador Universal’:
É uma máquina molecular que constrói máquinas moleculares. Guiado por um nanocomputador e programado com fitas de computador moleculares, um montador usará moléculas como matéria-prima e as transformará em estruturas úteis. (…) o montador será para o processamento de matéria o que o computador é para o processamento de dados: um dispositivo genérico que fará tudo que for programado. (…) dentro dos limites da física e da química, um montador será capaz de construir quase tudo. (Lampton, 1994, p. 28-29).
A princípio a nanotecnologia pode ser visualizada em filmes de ficção científica como as séries televisivas de Jornada nas Estrelas (os alienígenas Borgs usam a nanotecnologia).
Retornando mais um pouco no tempo, mais precisamente, no início do século XX, os biólogos organísmicos, através de Ross Harrison mudaram o termo função para organização, denotando-se aqui uma mudança do pensamento mecanicista para o pensamento sistêmico. O bioquímico Lawrence Henderson foi o pioneiro na criação do termo “sistema”, que pode ser adotado tanto para organismos vivos, quanto para sistemas sociais.
Desse ponto em diante, Capra coloca que surge o “pensamento sistêmico” que compreende um contexto de um todo maior. Sistema, deriva do grego synhistanai (“colocar junto”).
O biólogo Joseph Woodger, chama a atenção para uma rede de sistemas que estão interligados, onde cada sistema forma um todo e esse último faz parte de um todo maior. São sistemas vivos vivendo dentro de sistemas vivos.
Os níveis de complexidade diferenciam-se à medida que descemos um nível. O sabor doce, não existe no nível atômico onde as moléculas de carbono, de oxigênio e nitrogênio o constituem. Também a temperatura não terá significado no nível de átomos e assim por diante.
As propriedades essenciais de um organismo são propriedades do todo e não estão presentes em apenas uma parte. Elas surgem através das interrelações das partes. Se isolamos uma parte, destruímos as propriedades essenciais de um organismo. Na década de 20 o filósofo C. D. Broad, denomina essas propriedades de “propriedades emergentes”. O pensamento sistêmico é contextual, ou seja, as propriedades das partes só serão compreendidas a partir de uma organização do todo e isso é o oposto do pensamento analítico, que acredita que o todo pode ser compreendido analisando suas partes:
O pensamento sistêmico, que entende por sistema tanto um organismo como um sistema social ou um ecossistema, vê a realidade a partir de relações e integração. Dá ênfase aos princípios básicos de organização, pois vê os sistemas como totalidades integradas, que só podem ser entendidas a partir de relações, conexões, contextualização.” (Gomes, 2000).
Segundo a autora, deve-se pensar em termos de rede de relações, pois sistemas não são estruturas rígidas, apesar de demonstrarem alguma estabilidade. As relações ou redes sistêmicas se realimentam, pois são sistemas abertos.
Ora! A complexidade ainda é uma ciência nova que está sendo estudada e analisada por vários cientistas. Nem todos a aceitam, como aliás nem todos aceitaram com facilidade muitas teorias no passado que ainda hoje são questionadas por alguns.
http://www.tantettaus.blogspot.com.br/…/a-complexidade-e-os…
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