Bem Vindos!

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UFOLÓGICO / ASTRONÔMICO/ CIENTÍFICO

terça-feira, 30 de junho de 2015

Vários Presidentes dos Estados Unidos Declararam a existência dos Discos Voadores.

O ex-presidente John F. Kennedy, que posteriormente foi assassinado em público por um atirador desconhecido, declarou em 1961:
“Cheguei a ter certeza que naves espaciais de outros mundos chegam até nós.”
O ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan em um discurso realizado na ONU em 1985 afirmou:
“Às vezes eu me pergunto quão rapidamente às diferenças entre as nações da Terra seriam desfeitas se tivéssemos que enfrentar uma ameaça alienígena.”
Pelo que pude verificar nos planos superiores, o atentado a John F. Kennedy, foi efetuado por extraterrestres com o objetivo de impedir naquela época a terceira guerra mundial. Foi uma forma de mudar a história de nosso planeta.
O presidente John Kennedy estava prestes a atacar a Ex-União Soviética com seus mísseis atômicos e o holocausto nuclear foi impedido por uma força maior. Pelo que se sabe nunca se descobriu o assassino, a arma e nem sinal do projétil que partiu o cérebro do presidente e mudou nossa história.
Seu irmão Robert, igualmente assassinado, deixou por escrito a sua opinião sobre os discos voadores.
“Estou acompanhando com grande interesse todos os relatos de objetos voadores não identificados e espero que, um dia, tenhamos maiores detalhes a respeito. Recomendaria o prosseguimento da pesquisa desse fenômeno, na esperança de chegarmos a esclarecer os fatos verdadeiros que envolvem os discos voadores.”
O sucessor de Kennedy, o ex-presidente Lyndon Johnson, quando ainda era senador em julho de 1960, responde uma carta de um ufólogo da seguinte forma:
“...O seu material de OVNIs, muito interessante, foi entregue por mim ao pessoal do PIS. Como deve ser do seu conhecimento, dei ordens para acompanharem minuciosamente as últimas evoluções registradas naquele campo e de me manterem continuamente informado a respeito de todos os aparecimentos importantes de OVNIs.”
Nelson Rockefeller, ex-vice presidente afirmou: “O povo americano deveria ser informado de todo assunto de interesse nacional e, assim, é de importância vital para a nossa democracia que a opinião pública seja esclarecida a esse respeito, imediata e completamente.”
Tanto Reagan como o outro ex-presidente Jimy Carter afirmaram que viram estes objetos. Muitos Ufólogos e organizações privadas de pesquisas acusam o governo dos Estados Unidos e a Agência Central de Inteligência (CIA) de estarem escondendo informações sobre os Discos Voadores.
A Agência Central de Inteligência (CIA) sempre manteve uma política de silêncio em suas investigações. Na década de 80, a CIA foi acusada de estar escondendo fatos relativos ao caso Roswell de 1947, no qual um disco voador se acidentara no Novo México e o governo recuperou os destroços da nave e quatro ou cinco corpos de extraterrestres.
Outras testemunhas.
Em 1986, o ministro da aeronáutica do Brasil, Octávio Moreira Lima, admitiu que os radares de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estiveram detectando mais de 20 objetos voadores não identificados com cerca de 100 metros de diâmetro cada, atrapalhando desta forma a rota normal dos aviões brasileiros.
Em 1976, o presidente da França, Giscard d´Estaing, apresentou-se em um programa de TV, admitindo que os Discos Voadores existem e inclusive montou um departamento de pesquisas que funciona até hoje. Em 1978, o presidente da Argentina, admitiu que os Discos Voadores existem, e atualmente a Argentina tem um programa militar de pesquisas ufológica.
O diretor de relações públicas da Nasa (Agência Aeroespacial Norte Americana), afirmou: “Estou convencido há muito tempo, que os Discos Voadores são interplanetários. Estamos sendo observados por seres do espaço cósmico exterior.”
Em 1967, o Secretário Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) U Thant declarou: “Paralelamente à Guerra do Vietnã, os OVINs são o problema mais importante da ONU.”
Projeto Magestic-12.
De todos os projetos secretos de estudos de discos voadores, talvez o Magestic-12 seja o mais importante. De acordo com especialistas, este projeto foi lançado com a função de recuperar destroços de discos acidentados nos EUA e em qualquer lugar da Terra. Este projeto foi implantado para estudar cientificamente destroços de naves e corpos de alienígenas que fossem recuperados em tais situações. Mas o projeto Magestic-12 vai muito além, pois ufólogos afirmam que o projeto tentava reconstruir tais naves...

#Cometas - Posso pegar carona em cauda de Cometa

 Hoje falarei como e onde se forma este que é um dos objetos mais estudados desde os primórdios da Astronomia, quando telescópios nem sonhavam em existir....


Núcleo de cometa Halley, fotografado antes da formação de sua calda.
Fonte
Como podem verificar na figura acima, o cometa tem um núcleo bastante similar ao de um asteroide comum. O que diferencia esses dois corpos celestes é sua formação, ambos foram originados no processo gravitacional que há entre pedaços de rocha que remanesceram da formação  do nosso sistema solar à 4,8 Bilhões de anos atrás. Só que os cometas são formados, em sua maior parte, na chamada nuvem de Oort, que fica nas extremidades do sistema solar. Por distar bastante do Sol , 50000 Unidades Astronômicas ( 1 UA corresponde a distancia aproximada entre a Terra e o Sol), esta nuvem possui temperaturas baixíssimas  por isso, ao contrário de asteroides, os cometas agregam uma grande quantidade de "gás congelado" em seu núcleo.

Fonte
Mas a grande pergunta é: "O que faz todos esses cometas, que são formados tão longe do Sol, alterar sua órbita de tão rdicalmente!?" Esta pergunta até hoje não tem uma resposta 100% exata como 90% de tantas outras respostas que Astrônomos fazem. O mais provável e lógico é que algum corpo maior, como uma estrela, passe por perto, alterando a trajetória de muitos corpos que lá estão, que em sua maioria são cometas. Sim! Isso mesmo! Estrelas não estão paradas no espaço-tempo aguardando o dia de sua morte, elas estão girando em torno do centro de nossa galáxia, e muitas vezes suas orbitas a fazem se aproximar muito uma das outras. Um excelente exemplo é a Estrela GL710, da constelação de Sargitário, que em 6 bilhões de anos vai se aproximar bastante do Sol, e passar pela nuvem de Oort, alterando assim, a orbita de muitos outros cometas. Então, é possível que, os cometas que vemos hoje, estão passando por aqui por conta de alguma Estrela que se aproximou de nós a muitos e muitos anos atrás. Outra Teoria muito válida, é que os cometas podem chocar-se uns com os outros na própria nuvem de Oort, alterando assim toda a sua trajetória, e alguns são direcionados para o Sol, que os prendem a Orbita mais próximas.

Fonte: http://universodoastronomo.blogspot.com.br/2013/02/posso-pegar-carona-em-cauda-de-cometa.html

#Lua - O Lado Oculto da Lua.

Ao longo do anos a Lua sempre encantou e alimentou a imaginação do homem, indo na música, poesia, ciência até ao misticismo. Alguns de vocês não sabem mas a lua, assim como a Terra, não só gira em torno do nosso planeta, como também em torno de si mesma. Mas então porque sempre a vemos com a mesma aparência? Já que ela gira em torno de si própria, nós não deveríamos vê-la literalmente girar no céu!? Responderei essas e mais outras perguntas no post de hoje, confira!


Lado oculto da lua, fotos da Sonda SWAN, NASA.
Fonte



Comparação de tamanho entre a Terra e a Lua.
Fonte
Esquema de Rotação e Translação da Lua.
Fonte
A Lua tem sua origem durante a formação do próprio planeta Terra, e ao longo de todos esses anos, foi bombardeada por diversos meteoros e cometas, assim como a Terra, lembram do ginásio?! Porém a terra, por ter uma gravidade maior, teve mais facilidade de formação de atmosfera, agrupando o gás remanescente de sua origem em torno de si, já a lua, possuindo menos de 1/4 do tamanho da terra, não conseguiu formar uma atmosfera para a proteger desses meteoros. (Outro dia eu abordarei com mais cuidado a formação da lua) Assim, ao longo dos anos, todas as crateras que cobrem a lua ficaram congeladas no tempo, afinal lá não há vento, chuva e erosão que mudam constantemente a paisagem terrestre.

Mas porque a lua sempre tem a mesma face voltada para nós? Então, ao longo dessa formação coletiva as suas orbitas sincronizaram, fazendo com que a velocidade de rotação da Lua acompanhe a sua translação, proporcionando esse efeito. O fato de sempre ter o mesmo lado virado para a terra fez com que o lado escuro da lua, o que nunca vemos, tenha muito mais crateras do que o lado que se volta para nós. Isso se deve ao campo gravitacional da terra, que protege o lado mais próximo da lua, literalmente sugando todos o meteoros...

Para finalizar, aqui está um vídeo explicando o processo de formação da Lua, um Show de imagens da NASA. Espero que se divirtam!



Texto: http://universodoastronomo.blogspot.com.br/2014/02/a-outra-face-da-lua.html#more


domingo, 28 de junho de 2015

Galáxia gigante ainda está a crescer


O enorme halo em torno da galáxia elíptica gigante Messier 87 pode ser visto nesta imagem muito profunda. Um excesso de radiação na região em cima à direita do halo e o movimento das nebulosas planetárias nesta galáxia, são os últimos sinais que restam de uma galáxia de tamanho médio que colidiu recentemente com M87. A imagem mostra também muitas outras galáxias que fazem parte do Enxame de Virgem, do qual Messier 87 é o membro maior. Em particular, as duas galáxias em cima à direita da imagem são chamadas “os Olhos". Crédito: Chris Mihos (Universidade Case Western Reserve)/ESO


Observações recentes obtidas com o VLT (Very Large Telescope) do ESO mostraram que a galáxia elíptica gigante Messier 87 engoliu uma galáxia inteira de tamanho médio no último milhar de milhões de anos. Uma equipa de astrónomos conseguiu pela primeira vez seguir o movimento de 300 nebulosas planetárias brilhantes, encontrando evidências claras deste evento e encontrando também excesso de radiação emitida pelos restos da vítima completamente desfeita. Os astrónomos pensam que as galáxias crescem ao engolir galáxias mais pequenas.

No entanto, evidências deste fenómeno não são fáceis de encontrar — tal como os restos da água de um copo lançada num lago se mistura com a água do lago, as estrelas da galáxia mais pequena misturam-se com as estrelas muito semelhantes da galáxia maior, não deixando qualquer traço. Uma equipa de astrónomos liderada pela estudante de doutoramento Alessia Longonardi do Max-Planck-Institut für extraterrestrische Physik, Garching, Alemanha, utilizou uma técnica observacional inteligente para mostrar que a nossa vizinha galáxia elíptica gigante Messier 87 se fundiu com uma galáxia mais pequena no último milhar de milhões de anos.

"Este resultado mostra de modo direto que as estruturas grandes e luminosas no Universo ainda estão a crescer de modo substancial — as galáxias ainda não estão prontas!" — diz Alessia Longobardi. "Uma grande parte do halo exterior de Messier 87 aparece-nos duas vezes mais brilhante do que seria de esperar se a colisão não tivesse ocorrido. Messier 87 situa-se no centro do enxame de galáxias de Virgem. Trata-se de uma enorme bola de estrelas com um massa total de mais de um bilião de vezes a do Sol, localizada a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância.

Em vez de tentarem ver todas as estrelas de Messier 87 — existem literalmente milhares de milhões destes objetos que, para além de serem muito ténues, são obviamente muito numerosos para poderem ser estudados de forma individual — a equipa observou nebulosas planetárias, as conchas luminosas em torno de estrelas envelhecidas. Uma vez que estes objetos brilham muito intensamente num tom específico de verde ultramarino, podemos facilmente distingui-los das estrelas circundantes. Observações cuidadas da radiação emitida por estas nebulosas usando um espectrógrafo potente podem também revelar os seus movimentos.

Tal como a água de um copo que deixa de se ver uma vez atirada a um lago — mas que pode causar ondas e outras perturbações passíveis de serem vistas se houver partículas de lama na água — os movimentos das nebulosas planetárias, medidos com o auxílio do espectrógrafo FLAMES montado no VLT, dão-nos pistas sobre a fusão que ocorreu.

"Estamos a assistir a um único evento de acreção recente, no qual uma galáxia de tamanho médio passou através do centro de M87 e, como consequência das enormes forças de maré, as suas estrelas dispersaram-se ao longo de uma região 100 vezes maior que a galáxia original!” acrescenta Ortwin Gerhard, chefe do grupo de dinâmica do Max-Planck-Institut für extraterrestrische Physik, Garching, Alemanha, e coautor do novo estudo.
A equipa observou também de forma cuidada a distribuição da radiação nas regiões exteriores de Messier 87 e descobriu evidências de radiação adicional emitida pelas estrelas da galáxia mais pequena que se desfez. 

Estas observações mostraram igualmente que a galáxia desfeita trouxe estrelas mais jovens e azuis para M87, inferindo-se assim que esta galáxia seria antes da fusão, muito provavelmente, uma galáxia em espiral a formar estrelas. "É muito interessante conseguir identificar estrelas que se encontram espalhadas por centenas de milhares de anos-luz no halo desta galáxia — e ainda conseguir inferir a partir das suas velocidades que pertencem a uma estrutura comum. As nebulosas planetárias verdes são as agulhas no palheiro das estrelas douradas. No entanto, estas 'agulhas' raras dão-nos pistas sobre o que aconteceu às estrelas," conclui a coautora Magda Arnaboldi (ESO, Garching, Alemanha).

Fonte: Astronomia Online

Galáxia perdida no espaço



Galáxias gostam de companhia, e o mais comum é encontrá-las em grupos, formando os chamados aglomerados galácticos. Mas este não é o caso da NGC 6503, uma galáxia "perdida no espaço. A NGC 6503 está estranhamente isolada, no interior de uma região do espaço chamado "Vazio Local", uma porção do espaço com pelo menos 150 milhões de anos-luz, no interior do qual não se encontra praticamente nada. A galáxia perdida está apenas a 18 milhões de anos-luz de nós - portanto na borda do Vazio Local - e foi fotografada pelo telescópio Hubble na constelação do Dragão, bem próxima do pólo norte celeste.
Ela mede cerca de 30.000 anos-luz, um terço do tamanho da Via Láctea, e não é muito difícil localizá-la, já que praticamente não há nenhum outro corpo brilhante nas suas proximidades. Esta imagem é uma composição de duas fotos, tomadas com filtros diferentes. A coloração vermelha deriva de uma exposição de 28 minutos através de um filtro projetado para captar a emissão do gás de hidrogênio, revelando as brilhantes nuvens de gás associadas com as regiões de formação estelar. A outra imagem foi gerada por uma exposição de 12 minutos através de um filtro de infravermelho próximo, convertido para cor azul para contraste. Esta imagem é mais recente, capturada cerca de 10 anos depois da primeira.

SINAIS DIVINOS OU OVNIS ?

Nos anais de Tutmés III, cerca de 1504 a 1450, antes de Cristo, escribas viram no céu círculos de fogo que, em seguida, subiram mais alto e dirigiram-se para o sul.
Em 163 AC, em Concius, um homem foi queimado por um raio que veio de um espelho no céu.
Em 436 DC, em Bizâncio, após fortes tremores de terra, uma criança sobe ao céu e volta, a vista de muitas pessoas.
Cruzes no céu foram vistas em diversas épocas: 

No ano de 776, os franceses, dentro do castelo de Sigibut, estavam sitiados pelos saxões. No entanto, foram salvos quando surgiram sobre a igreja da fortaleza dois escudos vermelhos no céu. E assim os saxões fugiram. (Annales Laurissense). 

Crônicas do ano 1120, do monge Mateus de Paris, fala-nos de uma cruz voadora sobre o santo sepulcro. (Hist. Anglorum) 

No ano de 1200, também foi vista uma cruz no céu sobre Jerusalém. Em 312 DC, surgiu uma cruz no céu quando o imperador Constantino aceitou o Cristianismo, no Império Romano.

Em 1528, no cerco de Utrech, foi vista uma cruz de Borgonha, de cor amarela, no céu da Holanda. 

Em 1954, uma patrulha de discos voadores sobrevoa Roma, fazendo evoluções e ao final, forma uma cruz sobre a basílica de São Pedro, no dia do aniversário da revolução Comunista.

Temos milhares de avistamentos descritos na história universal e a maioria deles foi interpretada como sinal divino: 

"608 AC - É a segunda vez que me foi dirigida a palavra do senhor a qual dizia: Que vês tu? E respondi: Vejo panela a ferver que vem da banda do Aquilão." (Jeremias-1.13) 

"Levantei de novo os olhos e eis que havia rolo que voava, o qual tinha 200 côvados de comprimento e 10 côvados de largura." (Zacarias - Liv. 1 - 5.1.-2.) Seria um charuto? 

"Parou, pois, o sol no meio do céu e não se apressou a por-se durante o espaço de um dia." (Livro de Josué) 

166 DC - Julius Obsequens, em Prodigiorum Libellus, cita que em Capua o sol brilhou à noite. E Tito Livius escreveu que Albae viram-se dois sóis à noite. Em De Divination, Cícero fala sobre dois sóis e três luas vistas no céu. 

Do livro Aparições, de Erich Von Daniken: 

28/12/1933 - A Sra. Van Nieke Van Den Diji, em Onkerzeele, Bélgica, viu um sol verde vermelho girando. 

15/04/1950 - Em Casalicchio, a Aquivava, na Itália, milhares de espectadores dizem ter observado uma nuvem que se abriu e em cujo centro havia uma estrela de brilho opaco e, respectivamente, um sol girando e brilhando em todas as cores. 

30/10/1950 - Segundo relato expresso do Cardeal Todeschini, por várias vezes o Papa Pio XII viu nos jardins do Vaticano o sol girando, semelhante ao milagre do sol de Fátima. 

13/10/1917 - Em Fátima, Portugal, 70.000 pessoas presenciaram o milagre do sol. Estava a chover, quando o sol apareceu através das nuvens. Parecia um disco achatado, com um contorno nitidamente definido. Tinha o brilho mutante e, de repente, começou a fazer manobras e a rodar com crescente velocidade. Começou a cair e logo aquilo, avermelhando-se, manobrou e desapareceu nas nuvens. 

Se raciocinarmos, poderemos ver que todos esses avistamentos, tidos como sol, nada mais são do que OVNIS. Como o sol poderia deslocar-se, aproximando da Terra? Todo o sistema solar seria destruído. E ainda mais em Fátima, como esse astro poderia caber entre as nuvens e o solo do nosso planeta se ele tem 1.300.000 vezes o diâmetro da Terra.

Em 1463, Catarina de Bolonha, na Itália, viu o Senhor sentado num trono resplandecente. E em 214 AC, em Hádria, no Golfo de Veneza, houve um estranho espectáculo. Surgiu um homem vestido de branco sobre um altar no céu. (Julius Obsequens e Tito Livius em história romana - Liv. 21- Cap. 62) 
Esses avistamentos de altares no céu nada mais eram do que tripulantes vistos em OVNIs em vôo, tendo uma parte transparente que permitia ver o interior do mesmo. 

Em 1950, um observador da zona rural, contou-nos que viu um objecto pousado emitindo intensa luminosidade. Ele tinha a forma de um "chapéu" e, no local onde seria a copa, tinha uma cúpula transparente e lá ele viu um ser assentado com as mãos no queixo e os cotovelos apoiados nas pernas. E disse-nos que aquilo era uma assombração. 

E o que poderiam pensar, aqueles que citamos, há mais de 500 anos? 

"Em 14, um moribundo contou a seguinte história a São Tomás de Villanueva, Arcebispo de Valência: 

Eu era judeu, tendo sido rigorosamente educado de acordo com as leis judaicas. Estávamos três a passear, quando subitamente, o céu se abriu como uma cortina. Ficamos assustadíssimos, pois nenhum de nós havia visto um espectáculo dessa natureza. Então, surgiu no ar um cálice de ouro com uma hóstia branca sobre ele. (Aparições - Erich Von Daniken).

Como são os contatos observados com olhos religiosos! Pois o que o moribundo viu foi um OVNI iluminado em determinadas partes, emitindo um facho de luz em cone, para baixo. Já ouvimos de moradores rurais, em nossas pesquisas, a expressão: "parecia um ostensório", que é um objeto usado na religião apostólica romana. 

15/12/1631 - Perto de Nápoles, pairando sobre um campo de trigo, a "Rainha dos céus", apareceu a vários jesuítas, para anunciar a iminente erupção do Vesúvio. (Aparições - Erich von Daniken). 

04/11/1799 - Em Cumana, Venezuela, houve um terremoto, sendo vistas várias bolas vermelhas no céu. 

Em 26/09/1954, OVNIs foram vistos, durante um terremoto, pairando no espaço. 

E também, em 11/02/1957, em Leicestershire, Inglaterra, OVNIs foram vistos no céu, durante terremoto. 

Muitas vezes os OVNIs foram vistos antes de algum cataclisma do planeta. Talvez seus instrumentos sofisticados tenham detectado o que se sucederia e se mostram como um sinal dos céus, já que conhecem nossas crenças. Ou, então, pretendem avisar-nos que algo suceder naquele lugar, já que essas visões sempre foram consideradas mau presságio. E, especulando, podemos pensar que se aproveitam de sua tecnologia para manipularmos e continuar a fazendo-nos encarar suas Aparições como divinas ou demoníacas. 


12/09/1914 - Em La Marne, França, quando estava em curso a grande batalha do Rio Marne, muitos soldados alemães distinguiram, no firmamento, uma dama de branco que impediu seu avanço. (Aparições - Erich Von Daniken)

Em 1099 AC, os cruzados, sitiando Jerusalém, viram um cavaleiro agitando o escudo brilhante sobre o Monte das Oliveiras, ordenando atacarem novamente.

Em 204 AC, apareceram dois anjos resplandecentes no céu, de aparência pavorosa e paralisaram o exército egípcio de Ptolomeu IV, quando ele resolveu matar os judeus.

É interessante destacar que esses avistamentos de OVNIs sempre se fizeram presentes em guerras. Será que eles tem até o interesse de interferir em nossa história, mudando o curso de uma batalha?

Mas vejamos os OVNIs e as religiões..... 

OVNIS E AS RELIGIÕES

Estudando as religiões antigas, podemos notar a presença de seres físicos, dotados de tecnologia avançadíssima, em contato com a humanidade. E surgiram os falados cruzamentos entre seres celestiais e mulheres da terra, factos descritos em livros sagrados e na história universal.

A Bíblia Sagrada diz-nos: " Entrementes os homens haviam se multiplicado na terra e lhes tinham nascido filhas. Os filhos de Deus vendo a beleza das filhas dos homens tomaram por esposas aquelas que mais lhe agradaram." (Gênesis)


Mais adiante temos:


"E havia naquele tempo gigantes sobre a terra e os houve também depois que os filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e destas nasceram filhos; são estes os heróis famosos desde o tempo antigo." (Gênesis)

Os livros sagrados de Dzyan contam-nos que os primeiros homens na Terra eram filhos dos homens celestes ou Pitris e que os "Reis da Luz" ocupavam "tronos Celestes".

O Nihongi, Japão, descreve-nos seres divinos que desceram do céu, em "barcos celestiais", e se uniram às filhas dos homens. E também nos falam de uma "ponte celestial ou flutuante" entre o céu e a terra.

Zeus, Mercúrio e outros deuses gregos desciam do Olimpo para amarem as lindas mulheres da Grécia.

O Bundhasvamin Brihat Katha Shlokasanigraha, um antigo romance do Nepal, narra contos de seres divinos descendo do céu e seduzindo as mulheres e guerreando em seus "carros voadores".

Na Índia, o Rig Veda os conta histórias sobre "seres celestiais" que desciam à Terra para amar ou fazer guerra. O mesmo encontramos no Ramaiana, também da Índia, pois fala de histórias de seres do espaço com mulheres do nosso planeta.

Em muitas civilizações antigas, as virgens eram sempre destinadas aos deuses. Na Babilônia, segundo alguns autores, os Zigurats, altas torres, eram reservados aos deuses, para encontros com as virgens a eles destinadas. Na Grécia antiga, era costume de muitas outras mães solteiras dizerem que seus filhos tinham origem divina. Os Súcubos e íncubos na idade média apavoravam muitas mulheres e homens com suas seduções. Podemos especular dizendo que esses contactos, entre homens de outros planetas e mulheres da terra, tinham uma finalidade de melhorar geneticamente as raças por eles escolhidas, pois, os cruzamentos entre parentes as degeneravam, atrasando a evolução. Por isso é que muitos povos tinham proteção dos deuses, ajudando-os até a lutar contra outros. No entanto, é difícil compreendermos tudo isso, porque o que citamos vai de encontro a dogmas religiosos de mais de dois mil anos.

Posteriormente, os seres extraterrestres que nos visitavam passaram a uma segunda fases nas suas missões na Terra. Começaram a dar a humanidade noções de justiça, moral e ordem. Mas os homens daquela época não podiam conceber engenhos voadores, daí vermos em textos antigos a expressão: "O céu se abriu ". Imaginavam que atrás do céu, no espaço, estaria a morada de Deus, inacessível ao homem. 

Porém, esse podia abrir-se e dar passagem a Ele ou aos seus enviados para contactos com a humanidade. E os contactos sucediam-se e daí seleccionavam um líder e a ele eram dadas instruções para transmiti-las ao seu povo. E desses contactos entre nave tripulante nasceram os anjos, santos e até o próprio "Deus", que era visto como "nuvem", "bola de fogo", com fumo, trovões e relâmpagos. E assim surgiram as religiões...

Hamurabi, na Babilônia, recebeu as suas famosas leis do seu Deus Sámas, numa montanha. Minos, fundador de Cnossos, recebeu as leis cretenses, também de um Deus, num monte sagrado. Em 550 AC, Zoroastro, numa caverna que foi banhada em fogo (luz), que teve o contacto com Ahura Mazda (Dono da Luz) e fundou o Zoroastrismo.

Em 610 DC, Maomé visionou o anjo de Alá que lhe mostrou uma tabuinha de ouro, em montanhas próximas a Meca, daí criando o Islamismo.

Por volta de 1.500 AC, no cume do Himalaia, Manu sobreviveu ao dilúvio e visionou Brama.

Em cerca de 1800, nos Estados Unidos, Joseph Smith visionou o anjo Moroni que surgiu no seu quarto, envolto numa luminosidade. E depois ele viu-o subir num poço de luz (elevador?). Posteriormente, noutros contactos, fora-lhe indicado um local onde se encontraram as tabuinhas de ouro que lhe deram noções para criar a religião Mórmon.

Facto semelhante aconteceu com o Papa São Gregório, em 589 DC, cognominado o Grande, em Roma, quando ele se escondeu numa caverna e foi descoberto por um clarão. E ali viu anjos subindo e descendo por um espectro. Na realidade, ele viu uma nave com seu sistema de propulsão ligado e os tripulantes entrando e saindo. 


Hoje conhecemos vários casos em que a nave, pousada ou próxima ao solo, projectava uma "coluna de luz", e os tripulantes foram vistos, entrando nesta coluna e eram "sugados" para dentro da nave, ou descendo através dela. Um tipo de elevador? (Nota de Aloysio Carvalho) 

São especulações, mas não podemos admitir que seres espirituais precisariam de veículos que emitissem fogo para as subidas e descidas do céu. Aviões e helicópteros não poderiam ser, já que nas datas mencionadas eles não existiam.

Vejamos o que a Bíblia Sagrada nos mostra:

"Um dia, tendo conduzido seu rebanho para o deserto, chegou ao Monte de Deus, Horeb, o Senhor ali apareceu em uma chama de fogo, do meio de uma sarça, Moisés via a sarça arder, sem se consumir." (Êxodo) 

Nesse encontro com Deus, Moisés estava diante de uma luz, já que a expressão "sarça arder sem se consumir" exclui "fogo". Seria uma nave profusamente iluminada? Mas vejamos outros encontros que teve com Deus no Monte Sinai:

"Já chegava o terceiro dia e a manhã estava brilhando; Eis que começou a ouvir um estrondo de trovões, e relâmpagos apareceram; Uma nuvem densíssima cobria o monte, um soar de trombetas se fazia ouvir com estrépito e o povo que estava nos acampamentos experimentou um grande medo. Moisés conduziu-os para fora do acampamento ao encontro de Deus, e eles pararam ao pé do monte. Todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor baixara sobre ele no meio de chamas; O fumo subia como se fora de uma fornalha e o monte inteiro incutia pavor." (Êxodo) 

Experimente ler o texto novamente e trocar a palavra "Senhor" por "nave". É evidente que Moisés estava diante de uma grande nave, ouvindo o barulho dos seus motores, vendo a sua fantástica iluminação e o fogo que saia de seus jactos propulsores, que chegavam a incendiar o solo do monte, provocando fumaça. E raciocine, isso aconteceu há mais de dois mil anos. Ali, Moisés ficou por 40 dias e 40 noites, sendo instruído para guiar o povo hebreu. Recebeu os "Dez Mandamentos", gravados em pedras, e enquanto isso o povo não podia aproximar-se do monte, veja:

"Desce e avisa ao povo para que não ouse ultrapassar os limites para ver o senhor, para que não morra um grande numero deles." 

É claro que aqueles seres tinham medo da multidão, que poderia até danificar a nave. E, para alem disso, não queriam ser percebidos como seres físicos, daí que somente Moisés entrava em contacto direto com eles. Vejamos outros textos bíblicos que nos mostram naves:

"O Senhor precedia-os para ensinar-lhes o caminho, de um dia, numa coluna de nuvens e à noite, numa coluna de fogo, a fim de lhes servir de guia dia e noite."

"O anjo do Senhor que precedia os bandos de Israel levantou-se para chefiar os grupos que iam atrás dele; Moveu-se com ele a coluna de nuvens, que estava à frente e seguiu atrás do povo, entre o campo egípcio e aquele de Israel, a nuvem era escura em um lado, mas do outro iluminava." 

OVNIs guiando o povo hebreu, durante o dia com suas luzes apagadas e à noite acessas, nuvem e coluna de fogo. Daí, por esse motivo, é que a "nuvem era escura em um lado, mas do outro iluminava". Especulando, podemos dizer que seria um holofote dirigido para a frente.

Ezequiel teve um contacto onde ele descreve o seguinte:

"Eis que um vento de tempestade vindo do norte e uma grande e espessa nuvem com fulgurações de um fogo todo resplandecente; E ela encerrava uma espécie metal brilhante, que estava completamente inflamado.

Tinham também a semelhança de quatro seres vivos e eis qual era o seu aspecto: Pareciam-se homens. Cada um possuía quatro faces e quatro asas. As suas pernas, bem verticais, tinham cascos de bovinos e cintilavam como bronze polido (...)

E tais eram seus rostos. As suas asas estavam desdobradas, duas unindo-se em cima e duas cobrindo-lhes o corpo. Cada um andava em frente; Aonde o espírito lhes ordenava que fossem, elas iam; Não se viravam ao caminhar. E quando a estas criaturas vivas, dir-se-ia serem carvões em brasa ardendo como tochas e isso circulava entre os viventes, em fogo deslumbrante, e do fogo saíam clarões. E as criaturas vivas corriam em todos os sentidos, qual a faca.

Eu olhava para os viventes e eis, no solo, uma roda junto deles, sobre as suas quatro faces. O aspecto das rodas e sua matéria eram como tarxixe e todas as quatro eram parecidas; O seu aspecto e a sua estrutura eram como uma roda enganchada numa (outra) roda. (...)

Quando as criaturas vivas andavam, as rodas giravam também, ao lado delas, e quando as criaturas vivas se elevaram da terra, as rodas elevaram-se também. Para onde o espírito as impelia, elas iam, o espírito empurrando-as e as rodas elevando-se com elas; E quando se elevavam da terra, as rodas elevavam-se igualmente, porque o espírito de cada vivente estava nas rodas. Por sobre a cabeça das criaturas vivas havia como que um firmamento semelhante a um cristal cintilante, estendido por cima das suas cabeças.

E sob o firmamento erguiam-se as suas asas uma contra a outra e cada qual tinha duas que lhe cobriam o corpo. E ouvi as suas asas ressoarem quando andavam, qual o ruído das grandes águas, qual o trovão do Todo Poderoso, qual o túmulo de um exército; Quando paravam, deixavam pender as asas e ouvia-se um ruído, que partia do firmamento estendido por sobre as suas cabeças.

Por sobre o firmamento, que estava por cima das suas cabeças via-se como que uma pedra de safira, assemelhando-se a um trono; E sobre essa semelhança de trono parecia surgir um semblante de homem. No interior e por fora, vi como que metal brilhante, com aspecto de fogo, resplandecendo tudo ao redor."

A narração de Ezequiel, de onde extraímos os textos principais, mostra-nos que ele teve um contacto com uma nave. Ele fala claramente nas suas luzes, no seu sistema de propulsão, cúpula ou grandes janelas transparentes e na tripulação dentro da nave. É claro, isso numa linguagem como ele podia conceber naquela época, já que até um simples automóvel seria para Ezequiel uma aparição divina, ainda mais um OVNI. 
Ele também fala do ruído dos motores da nave, nas escotilhas da mesma e quando cita asas ele claramente mostra-nos que o engenho podia voar. Não há duvida que Ezequiel teve contacto com um engenho oriundo de outros planetas.

São João, no Apocalipse, descreve um anjo que tinha olhos como labaredas e outro com um rosto como o sol e os pés como colunas de fogo. Muitos outros termos que nos levam aos OVNIs são citados na Bíblia, tais como: "tronos de fogo" , "braseiros consumidores" e "rios que jorram em montes de fogo".

Os livros de Enoque e Esra, que não figuram na lista de obras canônicas, também nos trazem contactos com seres de outros planetas. No livro de Reis, encontramos o seguinte:

"Continuando seu caminho entretidos a conversar, eis que de repente surge um carro de fogo, e uns cavalos de fogo, que os separam um do outro. E Elias subiu ao céu num turbilhão."


O texto dá-nos a entender que Elias subiu ao espaço à bordo de uma nave, "um carro de fogo". Com Ezequiel também aconteceu um facto semelhante, vejamos: 

"(...) aparência de fogo, resplendor com brilho de âmbar. Aquilo o levantou entre a terra e o céu e nas visões de Deus o levou a Jerusalém."

Daniel também teve encontro com um OVNI e descreveu: " (...) Daniel, próximo ao rio Tibre, viu o Senhor: Era como berilo, com aparência de relâmpagos, olhos como lâmpadas de fogo e seus braços e pés de cor semelhante a cobre polido e som de suas palavras como uma multidão."


Os Celtas tinham Balder, filho de Odin, e sua mansão denominada largamente Brilhante. Os germânicos, Thor e seu martelo encantado e as Valquírias, cavaleiras mágicas que desciam de Asgard (céu). Na Índia o Rig Veda nos fala deDyas-Pitar, Indra com seu carro aéreo, com corcéis de crina de ouro e pele brilhante, os Maruts em seus carros dourados e Vayu com sua carruagem brilhante puxada por cavalos rubros como o sol. Vishnu, Puxam e Surya, juntamente com os Asvins que voavam em carros fulvos brilhantes e flutuavam por sobre o oceano, eram outros deuses indianos.

No Ramaiana, temos as aventuras de Rama na busca de Sita, sua esposa, em seu carro aéreo e dotado de armas mortíferas. No Mahabarata temos relatos de guerras espaciais com armas que só a ficção científica atual nos pode descrever. Os egípcios acreditavam que o faraó era um ser divino e Manetho, Sacerdote de On, no Aegyptica, diz que os primeiros reis eram deuses. O Shan-hai-ching nos fala de uma raça humana dotada de asas, chamadas Miao que por volta de 2.400 AC perdeu a capacidade de voar, depois de se desvair com o Senhor do Alto, foi exilada. Seria uma lembrança da expulsão do primeiro homem do Paraíso?

Os índios Hopis, dos Estados Unidos, acreditavam que seus ancestrais vieram de outros planetas, Os Navajos e Sunis, também dos Estados Unidos, veneravam deuses louros e acreditavam em outros mundos no cosmo. O "Thunderbird" (Pássaro Trovejante) é uma lenda entre muitas tribos da América do Norte. 

Os Noothaus falam da visita de um deus que veio numa "canoa de cobre", e os Pawnees, em um ser que brilhava com estranhas radiações. Quetzalcoaltl fez maravilhas no México e os Maias os chamavam de Kukulkan, os quichuas da Quatemala, de Gucumatz e no Peru foi conhecido como Viracocha, na Colômbia como Bochica e os Polinésios, de Wakee. Os índios Machiguengas do Peru falam no "povo de céu" que veio por uma "estrada brilhante".


O Livro dos Mortos, do antigo Egito, fala-nos em "legiões no céu", "espíritos da luz" e "seres brilhantes". Pandoro escreveu, em 400 AC, sobre os Egregori (guardas-anjos) que desceram à Terra no ano cósmico 1.000. Osíris, Isis e Hórus eram representados como disco solar, como também eram comuns os barcos solares egípcios.


Na América do Sul existem centenas de lendas que nos falam de seres que desceram do céu e viveram entre os índios. No Brasil, temos o Bacororo e Baitagogo, dos índios Bororós. Os Kadweus, do Mato Grosso, falavam de Karana. Os Caiuás tinham o Baira, porém o Guaricana era um ser sagrado que vinham curar os enfermos. Jupari foi um dos deuses indígenas brasileiro mais cultuados. Mas, quando o homem branco chegou, para catequizá-los, transformaram-no em um "espírito do mal". Os índios diziam que Jupari era filho de Ceuci, nome que davam as Plêiades. 

Sumé também foi outro deus civilizador das tribos brasileiras e diziam que sua morada sagrada era Itaoaoca. O Dr. João Américo Peret colheu entre os índios a lenda de Bebgororoti, Era um ser que vestia o Bo (traje) e levava à mão a Kob (arma). Viveu entre os índios e quando foi embora, na serra de Punkato-Ti, ouviu-se um grande estrondo e Bebgororoti desapareceu nos ares, envolto em fumaça, chama e trovão. E o mais interessante é que quando os índios relembram Bebgororoti, fazem uma roupa que se assemelha a dos astronautas atuais em suas festividades.

Além da presença marcante de deuses físicos em toda a história da humanidade, os OVNIs também foram denominados de aves, répteis e animais voadores, principalmente pelos indígenas. Tivemos Boitat , Mbai-Tat (cousa de fogo), Mboi-Guaçú (cobra grande), Nhandutat (passaro de fogo - "Thunderbird"), Carbúnculo (lagarto de fogo), etc... tudo isso no folclore brasileiro. Já os civilizadores os situaram no campo sobrenatural e criaram Mãe do Ouro, fantasmas, luzes fantasmas, Fogo Corredor, Curacanga, Mulher de branco, Alamoa, João Galáfuz e dezenas de outros mitos, por todo o território brasileiro. No início do século, criou-se uma denominação interessante para os OVNIs, a do Carro Fantasma. Um veículo que assombrou muita gente nas estradas intermunicipais.

Na história universal, encontramos milhares de relatos que nos falam sobre os OVNIs no correr dos milênios. No entanto, apesar de se fazerem presentes na história de todos, muitos não crêem na sua existência. E se assim o fazem é porque querem ainda considera-los como oriundos do céu, divinos. Não queremos dizer com isso que Deus é astronauta, pelo contrário, queremos dizer que Deus é o criador de tudo que existe e que não precisa de naves para vir ao nosso planeta...

- Queremos lembrar que o caso dos OVNIS é um facto mundial, e que as autoridades, não sabemos por quais motivos... tentam esconder relatos como estes de toda população, como aconteceu com o caso de Varginha. No meu entender, tais criaturas (extraterrestres) não assustariam, e muito menos causaria um caos mundial, já que a população está acostumada com tanta violência e crimes hediondos causados pelo próprio Ser Humano e na maioria das vezes apoiado pelas próprias autoridades.

Fonte: http://www.misteriosantigos.com
Por: http://www.apovni.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=748:SINAIS%20DIVINOS%20OU%20OVNIs%20?&catid=15:antiguidade&Itemi

APARELHOS VOADORES NA ÍNDIA ANTIGA

No Rig-Veda conhecem-se hinos dedicados aos gêmeos divinos «Aswins», aos «Rbhus» e a outras divindades. Nesses hinos manifestam-se os primeiros indícios de certas carruagens capazes de sulcar os ares levando a bordo seres vivos. Esses veículos voadores recebem a designação de «rathas» pela primeira vez no Rig-Veda (a tradução literal daquele vocábulo é «veículo» ou «carro»).
Os «Rbhus» construíram um carro voador para os gêmeos «Aswins», que apareciam como médicos dos deuses.

Este carro voador era extremamente cômodo. Podia voar-se com ele por todos os lados e mesmo atravessar as camadas superiores de nuvens e percorrer o céu». No hino refere-se que esses carros voadores eram mais rápidos que o pensamento.

O aparelho voador tinha grandes dimensões, era composto por 3 partes e era triangular. Requeria pelo menos 3 pessoas ao seu serviço. O veículo dispunha de 3 rodas que se recolhiam durante o vôo. Acrescenta-se que o carro voador possuía 3 «pilastras».

Normalmente o veículo voador era construído no Rig-Veda com metais como ouro, prata ou ferro, mas o mais utilizado segundo os textos vedas era o ouro cujo brilho maravilhava. Cravos ou objetos parecidos com pregos mantinham o carro unido. Para fazer andar os supracitados carros celestes de combate utilizavam-se fluidos cujos nomes não têm hoje tradução correta. As palavras madhu e anna significam mais ou menos «mel» e «fluido».

O carro evoluía com mais leveza que um pássaro dos céus, saía disparado em direção à Lua ou mesmo ao Sol e pousava na Terra com enorme estrondo.

Convém referir que no Rig-Veda se mencionam diversos tipos de combustível conservados em recipientes diferentes entre si. Ao mesmo tempo especifica-se que o veículo ia para o céu sem qualquer ajuda de «tração animal».

Quando o veículo descia das nuvens, juntavam-se em terra grandes multidões para presenciar a aterragem. Sem contar com os referidos pilotos, o veículo celeste acomodava o rei Bhujyu, salvo do naufrágio, a filha de Surya e a mulher Sandra, e ainda mais três pessoas. Por conseguinte, a carruagem podia levar um total de 7 ou 8 pessoas. Além disso tinha características anfíbias, pois podia pousar sobre o mar sem sofrer qualquer dano, e dali alcançar a costa.


No Rig-Veda 1.46.4. são mesmo referidos três carros de combate voadores que entraram em ação em diversas operações de salvamento. Enumeram-se trinta ações heróicas ou mais, entre as quais o resgate em naufrágios e cavernas, em formações inimigas e câmaras de tortura. Segundo as descrições do Rig-Veda, esses carros especiais de combate devem ter sido muito espaçosos, executavam as mais diversas operações e as suas descolagens faziam-se com enorme estrondo. Por outro lado, as suas aparições eram grandiosas.

Algumas palavras nos textos vedas requerem uma atenção muito especial devido ao espinhoso nexo casual. Essas palavras são madhu, anna, trivi e trïbandhura. A palavra madhu significa mais ou menos «mel» em sânscrito clássico, e no entanto no dicionário equivale também a «soma» ou «substância fluida».

Anna, que normalmente se refere ao arroz cozido, representa aqui o suco do arroz fermentado. Presume-se que queira significar uma mistura líquida de álcool e suco soma, que se conserva e emprega como combustível. Aqui há ainda outra coisa curiosa, a saber, o veículo voador deixava rasto de rodas quando se movia por terra. Certos aparelhos voadores descolavam e aterravam dentro de um horário determinado: 3 vezes durante o dia e outras 3 durante a noite.

Na passagem 1.166.4-5 do Rig-Veda, o vôo dos marut tem ares de realidade. Os edifícios abanavam, os arbustos e as árvores pequenas ficavam desenraizados, cavernas e colinas multiplicavam o eco da estrondosa descolagem, e o céu parecia como se se enrugasse e desfizesse em bocados com o fragor ensurdecedor do veículo voador.

A este respeito gostava de dizer qualquer coisa sobre a palavra Vimana, como perito. Esta aparece pela primeira vez na acepção de veículo voador no Yajur-Veda, 17.59. Antes, o vocábulo tinha tido diversas aplicações, por exemplo, «aerotermo», «calculador do dia» ou «criador do céu». Em todas estas acepções, a palavra está relacionada com a vastidão do firmamento e a sua medição. Ora bem, no Yajur-Veda 17.59 e segs. descreve-se taxativamente o Vimana como veículo voador. Essa palavra nesses versos empregada no nominativo representa qualquer coisa que «enche de esplendor o firmamento», «ilumina toda a região», «contém uma substância fluida» e pode seguir o nascer do Sol e o pôr-do-sol, bem como da Lua. Na literatura clássica e em todos os puranas, vimana é o nome genérico para designar um veículo voador.

Os seguintes extratos da epopéia épica Ramayana demonstram como se empregam os vocábulos vimana e ratha para designar objetos voadores:

«E ele subiu, juntamente com Khara, para o veículo voador que estava decorado com jóias e rostos de demônios. Este moveu-se com um estrondo semelhante ao trovão vindo das nuvens.» (3.35.6-7)

«Sobe para esse veículo adornado com jóias que pode andar pelo ar. Depois de ter seduzido Sita (a mulher de um rei) podes ir onde quiseres; levá-la-ei, pêlos caminhos do ar, até Sri Lanka (hoje Ceilão). Assim, Ravana e Maricha subiram para o veículo aéreo que se assemelhava a um palácio («vimana») (3.42.7-9)

«Tu, infame, julgarás poder alcançar o bem-estar através desse veículo aéreo?» (3.30.12)

«Então o próprio veículo aéreo que tem a velocidade do pensamento apareceu de novo em Lanka com as pobres Sita e Trijata.» (4.48.25-37)

«Este é o notável veículo aéreo puspaka, que brilha como o Sol.» (4.121.10-30)

«O objeto voador adornado com um cisne elevou-se no ar entre ruídos ensurdecedores.» (4.123.1)

«Todas as mulheres no harém do rei Sugriva concluíram rapidamente as decorações e subiram para o aparelho aéreo.» (4.123.1-55)

Os textos do Ramayana descrevem veículos celestes que acabam em bico, movem-se com extraordinária rapidez e têm uma carapaça que reluz como o ouro. Os veículos celestes continham diversas câmaras e mostravam pequenas janelas enfeitadas com pérolas. No seu interior havia salas cômodas e ricamente decoradas. Os andares inferiores estavam dotados de vidros, e todo o espaço interior tinha tapetes e paredes revestidas. Os veículos eram muito espaçosos e tinham acessórios luxuosos.


Os veículos aéreos descritos no Ramayana podiam transportar 12 pessoas. Partiam do Sri Lanka de manhã e chegavam a Ayodhaya à tarde, depois de aterragens intercalares em Kiskindhya e Vasithasrama. Assim, esses veículos cobriam uma distância de uns 2.800 quilômetros em 9 horas. O que equivale a uma velocidade de 320 Km/h. A palavra vimana emprega-se nas passagens citadas para designar o veículo voador, com exceção de dois casos.

As passagens até agora expostas não permitem inferir que uns seres «divinos» ou «celestiais» tivessem conduzido aqueles veículos celestes. As construções voadoras foram utilizadas por pessoas do topo da hierarquia, digamos, famílias soberanas ou chefes militares. No entanto, em toda a literatura sânscrita faz-se constar repetidas vezes que a técnica de construção de objetos voadores provém dos deuses. Ainda assim, estabelece-se uma clara distinção entre os deuses nas suas gigantescas cidades espaciais e as pessoas eleitas que podem visitar essas cidades apenas em casos excepcionais.

Assim, quando se descreve a viagem de Arjuna ao céu diz-se que Arjuna deve atravessar muitas regiões celestes e de passagem apercebe-se de centenas de outros veículos aéreos. Alguns desses veículos aéreos encontram-se em pleno vôo, outros sobre o chão, e outros ainda a ponto de se elevarem.

Os textos do Sabhaparvan proporcionam indicações pormenorizadas sobre esses «seres celestes». Segundo parece, estes chegaram à Terra em tempos remotos para estudar os humanos. Moviam-se à vontade pelo espaço e sobre a terra. Descrevem-se diversas construções chamadas «sabha» que traçavam as suas órbitas no céu, pausadamente, como os satélites atuais.

Do interior desses satélites gigantescos que hoje se chamariam construções ou cidades espaciais saíam, a voar, «vimanas» de tipos muito diversos. Essas construções espaciais eram de um tamanho gigantesco e brilhavam como prata, no céu. Continham víveres, bebidas, água e todas as comodidades da vida concebíveis, assim como armas horríveis com a sua munição.

Uma dessas cidades espaciais que giravam permanentemente sobre o próprio eixo chamava-se Hiranyapura, o que se pode traduzir como «cidade do ouro». Tinha sido construída por Brama para as «diabas» Pulama e Kalaka. Esta cidade espacial era inexpugnável, e as duas diabas alcançavam êxitos tais com a sua defesa que até os próprios deuses se mantinham a uma distância prudente da cidade espacial.


Contudo, acabou por correr uma batalha. Os capítulos 168, 169 e 173 do Vanaparvan (parte integrante do Mahabharata) descrevem-na. Arjuna, o herói divino do Mahabharata, tinha uma dívida pendente para com as diabas da cidade espacial, que se multiplicavam de forma alarmante. Quando Arjuna se aproximou da estrutura espacial, as diabas defenderam-se com armas prodigiosas. Eis aqui um extrato:

«Houve uma batalha espantosa, durante a qual a cidade aérea saiu disparada para o céu e depois aproximou-se de novo da terra enquanto oscilava de um lado para o outro. Depois de uma luta longa e estrondosa, Arjuna fez um disparo tão destruidor que a cidade rebentou em bocados e estes caíram na terra, um a seguir ao outro. As diabas sobreviventes surgiram das ruínas e continuaram a combater, obstinadas. Por fim todas as diabas foram aniquiladas. Indra e os restantes deuses engrandeceram Arjuna como herói.»


No Vanaparvan há ainda outras cidades espaciais que giram sobre os próprios eixos. Chamam-se Valhayasi, Gaganacara e Khekara. No Sabhaparuan descrevem-se estruturas muito peculiares que o deus Maya fez construir e transportar para essas cidades espaciais. (A designação dessas estruturas é insusceptível de uma tradução clara. Da raiz pode inferir-se qualquer coisa como «espaços repletos». Parece significativo a este respeito o fato de que estações orbitais autênticas girassem em volta da Terra e tivessem aberturas que serviam de hangares para dar entrada a objetos voadores menores. Estas descrições antigas assemelham-se aos projetos e esboços atuais para a construção do habitat espacial.

Por um lado, os objetos voadores partiam do habitat espacial em direção à Terra, e por outro esses mesmos veículos voadores eram construídos na própria Terra. A maior parte deles recebia o nome de vimana. Só no Mahabharata há 41 passagens onde os «vimana» voadores são mencionados.

Muitas vezes torna-se difícil distinguir entre os vimanas procedentes das cidades espaciais e os construídos na Terra. Talvez os parágrafos que se seguem sirvam para o confirmar:

Os deuses criaram esse dispositivo mecânico com uma finalidade concreta.

A pessoa eminente que subiu para o veículo celeste teve a admiração dos deuses.

Ah, Uparicara Vasu! A espaçosa máquina voadora irá até ti, e se te acomodares nesse veículo, serás o único ser humano a assemelhar-se a uma divindade.

Através do feitiço de uma oração, o deus Yama foi para Kunti num veículo aéreo.

Ah, descendente de Kurus, essa pessoa malévola desceu dessa carruagem voadora que pode mover-se para frente por todos os lados e é conhecida como «saubhapura».

Quando ele desapareceu do campo visual dos mortais, elevando-se muito alto no céu, distinguiu milhares de veículos aéreos estranhos.

Ele, o predileto de Indra, entrou no palácio divino e viu milhares de veículos voadores para os deuses, uns postos de lado, outros em movimento.

Os grupos de marut chegaram em veículos aéreos divinos, e Matali, depois de ter falado desta maneira, levou-me (Arjuna) na sua carruagem voadora e mostrou-me os outros veículos aéreos.

Do mesmo modo, os homens movem-se pelo céu em veículos aéreos que eles próprios decoram com cisnes e são tão cômodos como palácios.

O grande senhor proporcionou-lhe um veículo aéreo que se movia sozinho.

Em diversas passagens dos significativos textos pertencentes à literatura budista, encontra-se o conceito «vimana» com o significado de veículo aéreo. Por exemplo, no Vimana Vatthu, parte integrante do Mahavamsa, citam-se os soberbos lugares chamados vimanas que serviam de morada para os espíritos venturosos.

Também se fala de um palácio rutilante que se balança no ar. Alguns eruditos tendem a interpretar o conceito vimana na literatura budista como palácio que servia de morada a deuses e espíritos venturosos. No entanto, a palavra vimana emprega-se muito raramente em relação a moradas humanas. Assim, a expressão vimana representa claramente um veículo aéreo, na primeira parte do Sulavamsa. A descrição textual é a seguinte:

«A gigantesca cidade estava repleta de centenas de carruagens aéreas feitas com ouro, pedras preciosas e pérolas, pelo que se assemelhava a um firmamento estrelado.»

A maior parte da literatura budista entende o conceito vimana com o significado de um palácio ou carruagem aérea celeste e locomóvel. E com este sentido que o utilizam a literatura veda e os purana, e mais tarde a literatura clássica. Três exemplos bastam para o ilustrar:

A grande divindade desceu da carruagem aérea.

O veículo aéreo divino governado por Matali chegou do céu.

Quando o rei Supama foi jogar dados, a sua mulher Susroni desceu do veículo aéreo.

Nas obras de Kalidasa encontra-se outra referência autêntica aos veículos voadores. Este escritor da Índia antiga descreve com minuciosidade gráfica e precisão científica o vôo realizado por Rama do Sri Lanka até Ayodhaya:

«Quando ele alcançou as alturas, abriu-se à sua vista o cenário panorâmico do mar ondulante, dos animais marinhos e das formações subaquáticas. O contorno do mar parecia a aresta de uma apertada roda de ferro.»

«A carruagem aérea moveu-se para cima e para baixo muitas vezes, entre as nuvens, de seguida desceu às camadas mais baixas, onde voam pássaros, e depois subiu de novo para as 'rotas dos deuses'.»

«Após uma travessia sobre parte do oceano, alguns rios, lagos e uma ermida, a carruagem aérea celeste pousou em Uttarakosala. Os humanos que se juntaram junto ao lugar onde ficou imóvel contemplaram-no estupefatos, Rama abandonou-o por uma elegante escada de metal resplandecente.»

«Depois do encontro, Rama e Bharata, acompanhados por outros, subiram pela mesma escada para o veículo celeste engalanado com bandeirolas. Bharata rendeu homenagem a Shita, que estava sentada no interior do aparelho voador.»

«O veículo voou lentamente cerca de um quilometro, a seguir apressou o andamento e pouco depois alcançou Ayodhaya, a capital de Rama.»

Em suma, uma descrição muito gráfica de uma viagem aérea ao longo de 2.900 Km, mais ou menos. Concretamente desde o Sri Lanka até Ayodhaya, passando por Setubandhan, Mysore e Allahabad. Kalidasa menciona alguns pormenores desconcertantes que nos fazem pensar em vão. Quando o rei Dusyanta desceu do veículo aéreo de Indra, observou atônito que as rodas do veículo não levantavam pó nem faziam barulho, embora todas elas girassem. Estupefato, percebeu que nenhuma das rodas tocava no chão. Matali indicou que isto se devia à qualidade superior do veículo de Indra. Isto confirma a suposição de que há duas categorias de veículos aéreos: os fabricados e utilizados pelos deuses; e os procedentes de oficinas terrestres .

A história dos dois irmãos Pranadhara e Pajyadhara exemplifica a construção terrestre de veículos aéreos, automáticos e independentes. O veículo que ambos construíram conseguiu percorrer 3200 quilômetros sem parar; e os heróicos irmãos abandonaram o seu país nesse aparelho voador para alcançar um continente remoto.

Nesse mesmo relato são descritos uns autômatos mecânicos com aparência humana. Por último, na mesma fonte é narrada a viagem do rei Narabahanadutta num gigantesco veículo aéreo. Esta carruagem celeste colossal podia transportar umas mil pessoas, e segundo se conta tinha levado muitos humanos para Kausambi.

O Kattrasaritsagar é uma coleção de crônicas de diversas épocas que contém tradições históricas e lendas de tempos pretéritos. Também lá se fala de um veículo aéreo que «nunca precisava de encher os depósitos» e transporta pessoas para um país longínquo que ficava para lá dos mares. Dessas histórias tradicionais e sagas infere-se que os homens da Índia antiga conheciam a máquina voadora nas suas mais diversas versões. Acrescentemos apenas isto: do mesmo modo, há incontestáveis indicações sobre dispositivos técnicos e mecânicos como clepsidras, autômatos, aparelhos de rega mecânicos, pássaros artificiais e produção de nuvens artificiais.

Segundo refere o Mahabharata, Viswakarma e outros, concretamente os chamados descendentes dos deuses, em busca das origens dessa antiqüíssima ciência de voar, agiram como «arquitetos principais dos deuses» e fabricaram carruagens voadoras. Uma parte desse saber chegou até aos homens.


Há uma informação adicional no Sabhaparvan do Mahabharata em que se alude a Maya, o arquiteto-chefe dos «demônios», dizendo que não só projetava máquinas voadoras mas também cidades espaciais gigantescas, conhecidas pelo nome de «gaganacarasabha».Além disso, alguns palácios maravilhosos levavam a marca do seu saber como projetista. Se se seguir esse rasto até ao fim descobrir-se-á nos textos do Samaranganasutradhar que o próprio Brama em tempos imemoriais construiu cinco naves aéreas muitos espaçosas que tiveram mesmo um nome (1 Vairaja, 2 Kailasa, 3 Puspaka, 4 Manika, 5 Tribistapa.

Os donos dessas prodigiosas naves ou cidades aéreas foram Brama, Xiva, Yama e Indra. Na mesma obra formula-se um princípio fundamental da construção de palácios que tem uma importância decisiva para os templos indianos. Ao fim e ao cabo representa categoricamente o critério de que templos e palácios foram construídos como cópias arquitetônicas de carruagens aéreas celestes.

Em diversas obras, por exemplo no Manasara do século VII DC., é confirmada essa informação arcaica. Paleios e templos harmonizam-se com os antigos veículos voadores pela sua projeção horizontal e edificação. Os templos gigantescos foram reproduções reduzidas das formidáveis estruturas espaciais, e os pequenos templos locais simbolizam as carruagens voadoras dos seres subalternos. Assim se traçou uma divisória muito clara entre os veículos celestes utilizados pelos deuses e os dos mortais. Com essas antiqüíssimas tradições indianas põe-se a questão de saber se os seres divinos que subiam para os aparelhos voadores tinham corporeidade ou não. Se se catalogarem os deuses como seres conceitos abstratos ou personificações dos elementos naturais, desmentir-se-á a representação de seres vivos que viajam entre a Terra e o espaço cósmico em estruturas semelhantes a aeronaves. Se pelo contrário se atribuírem a esses deuses atividades e caráter humanos, as contradições serão patentes.

Ora bem, os textos vedas asseguram taxativamente que houve 35 deuses celestes desse tipo. Por outro lado, os purana estabelecem em cem o número de ashuras celestes. Os textos vedas descrevem os gêmeos divinos «Aswins» como seres muito jovens. Além disso possuem formas e qualidades humanas. Sayana comenta ainda com grande clareza no Rig-Veda que os deuses tinham regressado à Terra vindos de um lugar remoto «no céu».

YàsKà, o autor do Nirukta, opta por uma solução de compromisso a respeito do antiqüíssimo debate entre eruditos sobre a natureza espiritual ou corporal dos deuses. Ele representa o critério de que ambas as partes têm razão. Os deuses eram ora corporais ora espirituais. No entanto, certas investigações contemporâneas sobre as características principais das divindades vedas defendem a noção de que os deuses foram seres corporais que irromperam no nosso sistema solar a muito tempo atrás. O Mahabharata, que se baseia nas fontes originais, descreve esses deuses como seres corpóreos que não suam nem pestanejam, parecem eternamente jovens e cujas «coroas» (talvez se pretenda designar os raios em volta do corpo) nunca enfraquecem.

Dada a multiplicidade de objetos voadores descritos há que perguntar como é possível que um saber tão profundo e valioso possa ter caído no esquecimento, e por que ainda não "foram encontradas relíquias arqueológicas concretas dos aparelhos" voadores. Mas ao progredir na investigação revela-se que entre os pioneiros técnicos houve muito poucos que dominassem a ciência do aparelho voador. Visvakarma e Maya foram dois deles. Consequentemente, o uso dessa tecnologia ficava circunscrito ao escol e não chegava à «arraia-miúda». Hoje em dia continua a ser assim; só os mais abastados ou os homens de negócios podem desfrutar das travessias aéreas, enquanto as massas populares dos países em desenvolvimento só sabem da existência desse meio de transporte.

A tecnologia aeronáutica da Antiguidade foi um segredo zelosamente guardado. Além disso, os indianos antigos tinham o hábito de circunscrever os diversos aspectos do saber a um estreito círculo de mestres e discípulos. Os próprios deuses impuseram aos seus discípulos humanos o dever de não revelar às pessoas profanas os segredos do aparelho voador. O abuso dessa ciência antiga foi castigado com penas espantosas.

No Samaranganasutradhar determina-se sem rodeios que a invenção dos pormenores técnicos ou dos componentes do aparelho deve permanecer secreta. O comentário de Vaimanika Sastra no Bodhananda especifica que só o detentor de todos os segredos do vimana podia chefiar o vôo. Antes de fazer experiências de vôo, os futuros pilotos deviam aprender os trinta e dois segredos do vimana. Uma vez que os vimanas não serviam apenas como meios de transporte, mas também como armas estratégicas, compreende-se bem essa reserva absoluta a respeito da sua composição e fabrico.

Outras razões que fizeram que a arte de voar praticada por humanos e deuses caísse no esquecimento foram as batalhas e catástrofes ocorridas vários milênios antes do nascimento de Cristo. Segundo um grupo de astrônomos indianos, a batalha de Khuruksetra deu-se por volta de 3.102 AC. 

Chega-se a esta data devido a várias observações astronómicas que os textos antigos citam em relação com essa batalha. Outros astrônomos afirmam que a grande batalha da guerra bharata remonta ao ano 2.449 AC, enquanto na opinião dos eruditos europeus essa conflagração terá corrido por volta de 1.000 AC. Os sábios indianos conservadores fixam o aparecimento dos quatro Veda, dos Brahamana e dos Upana entre 6.000 AC e 2.000 AC, e alguns deles atribuem-lhes uma antiguidade muito maior. Um sábio ocidental tão cabal e arguto como H. Jacobi garante mesmo que os Veda apareceram em 4.500 AC.

No Mahabharata são descritas enormes destruições ocasionadas pelas poderosas armas dos deuses. A monstruosidade das situações descritas só é comparável aos desastres da guerra atômica atual. Aquelas destruições foram tão horripilantes que os sobreviventes precisaram de muito tempo para organizar uma nova sociedade. Nesse intervalo ou período obscuro do saber perderam-se todos os conhecimentos científicos sobre o uso das máquinas voadoras.

O aniquilamento universal encontra-se pormenorizado nos diversos textos sânscritos. As catástrofes que assolaram a civilização humana ficaram descritas não só nos Veda e nos Purana, mas também na literatura clássica indiana posterior. As sucessivas vagas exterminadoras tiveram diversas causas, entre as quais, na literatura sânscrita, se escolhem as seguintes:

Perturbações cósmicas (guerras divinas)

Catástrofes naturais, como sismos e inundações

Guerras regionais e universais

Segundo as tradições indianas, a civilização humana é muito antiga e não pode ser classificada nos limites temporais que a investigação lhe atribui. Por todas estas razões não é de estranhar que não apareça qualquer relíquia de aparelhos voadores nos jazigos arqueológicos. Hoje em dia encontram-se na Europa muito poucas relíquias da Primeira Guerra Mundial, è aqueles que quiserem admirar as recordações da Guerra dos Trinta Anos poderão fazê-lo, quando muito, nos museus.

Mas os textos sânscritos indianos não falam de alguns séculos, mas sim de vários milênios. Por isso não pode surpreender-nos que o saber sobre a utilização de máquinas voadoras tenha sido assimilado nos tempos dos Veda e frequentemente entrelaçado com lendas. Embora os estragos da guerra e as subseqüentes catástrofes tenham anulado certamente o saber, a planificação e o fabrico de antiqüíssimos aparelhos voadores, a recordação ficou viva sob uma forma épica. Algumas componentes dessa recordação arcaica vivem ainda hoje no folclore, por exemplo, nos dragões voadores chineses ou nos carros divinos indianos.
Fica no ar uma pergunta: por que é que os homens imitavam os veículos divinos na edificação dos seus templos? Há vários milênios essas estruturas celestes foram para os humanos, qualquer coisa incompreensível, divina, que impressionou profundamente a sua imaginação. Ergueram-se palácios, com servidores (sacerdotes) e todas as comodidades imagináveis, destinados a esses deuses. No âmbito religioso chama-se «templos» a esses palácios. Durante a construção procuraram imitar as diversas estruturas voadoras dos seres celestes, de maneira a que os deuses se encontrassem sobre a Terra tão bem como nas suas residências celestes. Os primeiros deuses chegaram de pontos do Universo imensamente distantes.

Segundo se lê no Vanaparvan, habitavam cidades fora da Terra, com dimensões extraordinárias e muito confortáveis. Lê-se ainda sobre uma dessas cidades que era luminosa, muito bela, e tinha muitas casas. Havia lá árvores e cascatas. A urbe tinha quatro entradas, custodiadas por guardas, todos eles apetrechados com as mais variadas armas.

No capítulo 3 do Sabhaparuan (parte integrante do Mahabharata) são analisadas as ditas cidades espaciais. Aí se diz que Maya, o arquiteto dos Asura, tinha projetado para Yudhisthira, o mais antigo dos Pandava, um soberbo salão nobre de ouro, prata e outros metais para ser enviado para o céu, tripulado por 8000 trabalhadores. Quando Yudhisthira perguntou ao sábio e versado Narada se já se tinha construído antes uma sala tão maravilhosa como aquela, Narada respondeu que já tinham existido recintos celestes semelhantes para cada um dos deuses: Indra, Yama, Varuna, Kuvera e Brama. Essas cidades celestes encontravam-se permanentemente no espaço universal. Dispunham de todos os meios para uma vida cômoda.
Sobre a cidade espacial de Yama pode ler-se que era rodeada por um muro branco de um esplendor deslumbrante quando a estrutura seguia o seu caminho no céu. A literatura sânscrita transmite mesmo as dimensões dessa estrutura celeste. A cidade espacial de Kuvera parece ter sido a mais bela de toda a galáxia. 
Media (convertendo para as medidas de hoje) 550 por 800 quilômetros; estava suspensa no ar e cheia de inúmeros edifícios com reflexos dourados. As descrições de cidades voadoras semelhantes são, desde data imemorial, componente perene das antigas epopéias indianas de autenticidade inquestionável. A dificuldade baseia-se na impossibilidade de captar hoje em dia o significado de expressões como vaihayasi (= voar), gaganacara (= ar), ou vimana (= aparelho voador). Só o saber acerca da técnica moderna permite uma interpretação razoável.»

Texto do Dr. Dillep Kumar Kanjilal