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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Quem Quer Viver Eternamente... No Corpo de Um Robô?


Desde que fomos criados de acordo com a "imagem e semelhança" dos deuses Anunnaki, em especial o Enki - por sua eficiência e conhecimento em engenharia genética que o possibilitou realizar tal façanha, tivemos o prazer de sermos dignos?

Da sua boa vontade? Para obtermos sabedoria, inteligência e emoções - tal como a que tinham os criadores engenheiros. Mas uma coisa ficou em questão para que pudéssemos ser perfeitos, será? A longevidade que nos falta “até mesmo na "indigna bíblia" é citado os nomes dos personagem que obtiveram o maior tempo de vida que se conhecer - mas ao longo do tempo esta longevidade parcial foi diminuindo com o tempo, até os nossos dias atuais...

hoje temos de suportar 80 anos sim, 100 anos talvez sim ou quiça 120 anos... mesmos com muito esforço e sofrimento com uma vida regrada com saúde e boa alimentação”. Era o algo aumejado pelo Gilgamesh que morreu pensando encontrar: o tal elixir que o possibilitaria viver como os deuses.

Aqui estamos nós, a mercer da ciência que tenta chegar aos difíceis caminhos que nos permita obter a longevidade - a mesma que os deus de antigamente tinha e viviam uma longa eternidade aparente. Mas que também eram mortais. De acordo com os ideais que nossa ciência quer seguir; parece que estão querendo nos transfomar em Zumbis.

Leia abaixo o que pensa o russo Dmitri Itskov sobre isto:

Quem não gostaria de viver eternamente? Mas, infelizmente, o corpo humano é mortal. Na melhor das hipóteses, ele pode viver durante uns cem anos. Não mais. Depois vem o fim inevitável. É uma lei da natureza. No entanto, há quem discorde. Especialmente aqueles que realmente têm algo a perder...

Como o milionário russo Dmitri Itskov. Julgue por si mesmo... Com juventude, uma aparência atraente e uma fortuna enorme, é difícil aceitar que tudo isso vai acabar um dia. Por isso ele decidiu combater o tempo da maneira mais fantástica - a criação de avatares, ou corpos artificiais para a consciência humana.

Este verão em Nova York Dmitri Itskov reuniu os mais influentes cientistas, empresários e membros do clero de diferentes partes do mundo no congresso "Futuro Global 2045" para discutir a possibilidade de criação de robôs humanoides que fossem idênticos às pessoas não só no exterior, mas também em parâmetros físicos.

O empresário pediu a todos os presentes que concentrassem suas forças não na resolução dos atuais problemas do mundo, mas que investissem seu dinheiro com sabedoria, ou seja que investissem no “dia de amanhã”. Segundo Itskov, apenas setores como biotecnologia e nanotecnologia, cibernética, e exploração das capacidades do cérebro humano poderão trazer um lucro real no futuro próximo, e também marcar uma nova era no desenvolvimento da humanidade.

O projeto Avatar está sendo realizado sob os auspícios do movimento "Rússia 2045" fundado em fevereiro de 2011 por Dmitri Itskov junto com um grupo de iniciativa de cientistas russos. O objetivo é a criação de uma rede global de especialistas de todo o mundo para desenvolver tecnologias de imortalidade cibernética. O projeto será realizado em várias etapas.

A primeira, chamada Avatar A, marcará a criação até 2020 de robôs humanoides que serão equipados com um sistema de controle remoto por impulsos emitidos pelo cérebro de seu “mestre”.

Na segunda etapa, Avatar B, deverá ser criado um sistema de manutenção das funções vitais do cérebro fora do corpo humano. A etapa Avatar C será caracterizada pela produção de um portador artificial de personalidade e consciência. E na etapa final, Avatar D, será criado um corpo-holograma imortal.

Apesar de que o projeto pode parecer a pessoas comuns uma coisa de ficção científica, o próprio Dmitri Itskov está muito mais otimista:

Embora o projeto anunciado no âmbito do movimento "Rússia 2045" parece futurista, muitas das tecnologias já existem. Para desenvolver os avatares A e B, basta simplesmente integrar invenções existentes, executar uma série de experimentos, e nós todos poderemos ver avatares andarem pelas ruas.

Uma nova cultura sempre substitui a antiga. As leis do progresso funcionam a despeito dos desejos de seja quem for. A própria vida está evoluindo, como um rio, ela flui do passado para o futuro, e nós precisamos mudar seguindo o fluxo da vida. Pelas leis da história, aquelas civilizações, países, nações que não evoluem, desaparecem do mapa do mundo, tornando-se uma linha na enciclopédia.

No entanto, além das dificuldades técnicas relacionadas com a implementação do projeto, muitos podem ter questões de natureza espiritual. Se for possível transferir o cérebro humano, mantendo todas as suas funções, para um organismo artificial, será possível fazer exatamente o mesmo com a alma?

E o que fazer com as emoções, as sensações táteis e gustativas que são inerentes ao corpo humano? Acontece que ao obter uma “vida eterna” uma pessoa vai perder muito do que torna a vida real tão valiosa: ela não será capaz de sentir os abraços de seus entes queridos, não poderá respirar com todo o peito o ar fresco da manhã, e não sentirá na pele o toque suave do sol da tarde ou as águas salgadas do oceano acariciando seu corpo. Não sentirá o sabor de frutas suculentas e vinho áspero. E ela nunca terá filhos, pois num mundo onde todos vivem eternamente não há espaço para novas pessoas. E isso significa que a imortalidade não é evolução. Este é o seu beco sem saída.

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