A 23 de setembro de 1947, o Tenente-General Nathan V. Twining, comandante do AMC (Air Material Comand), submeteu seu relatório, estritamente confidencial, ao comandante em exercício da Força Aérea do Exército dos EUA, qualificando como real o fenômeno dos objetos voadores não identificados e frisando que, quanto a isso, não se tratava nem de fantasmagorias nem de ficção. Isso porque tudo indicava que aqueles objetos, que tinham a forma de um disco e o tamanho de um avião, deveriam ser comandados manualmente ou por mecanismo automático ou então por controle remoto. O relatório de Twining diz, textualmente:1) A pedido do AC/AS-2, submetemos as seguintes conclusões, referentes aos assim chamados discos voadores, elaboradas por este comando... Em reunião realizada com a presença de colaboradores do Instituto de Tecnologia de Vôo, do Serviço de Inteligência Aérea T-2, do chefe da Divisão de Engenharia e Naves Aéreas, dos laboratórios da Usina Geradora e de Propulsão, da Divisão de Engenharia T-3, chegou-se aos seguintes resultados.
2) As partes supracitadas são de parecer que:
a) O fenômeno em apreço se trata de uma realidade e não de imaginação ou ficção;
b) Existem objetos que, com toda a probabilidade, têm a forma de discos e cujo tamanho correspondem ao de aviões construídos pela mão do homem;
c) Existe a possibilidade de alguns desses incidentes estarem relacionados a fenômenos naturais, como meteoros;
d) As características funcionais descritas, como, por exemplo, a extraordinária capacidade de subida vertical, e enorme mobilidade (em especial, a de rolar), a extrema habilidade de execução de movimentos que devem ser definidos como manobras de desvio, no instante de sua detecção por aviões amigos ou pelo radar, levam a supor que alguns desses objetos deveriam ser dirigidos manual ou automaticamente, ou por controle remoto;
e) A seguir, a descrição dos objetos em apreço, evidentemente válida para todos eles:
1) Superfície metálica ou refletindo luz.
2) Salvo em poucos casos excepcionais, não existem vestígios visíveis no local onde os objetos obviamente operaram.
3) Sua forma é esférica ou elíptica, achatada embaixo e dotada de cúpula em cima.
4) Alguns relatos mencionam vôos em formação, de grande exatidão, dos quais participam de três a nove objetos.
5) Via de regra, os objetos operam em silêncio, excetuando-se três casos, nos quais foi registrado um trovejar retumbante.
6) Em geral, avalia-se em cerca de 550 quilômetros por hora a velocidade do seu vôo horizontal
b) Existem objetos que, com toda a probabilidade, têm a forma de discos e cujo tamanho correspondem ao de aviões construídos pela mão do homem;
c) Existe a possibilidade de alguns desses incidentes estarem relacionados a fenômenos naturais, como meteoros;
d) As características funcionais descritas, como, por exemplo, a extraordinária capacidade de subida vertical, e enorme mobilidade (em especial, a de rolar), a extrema habilidade de execução de movimentos que devem ser definidos como manobras de desvio, no instante de sua detecção por aviões amigos ou pelo radar, levam a supor que alguns desses objetos deveriam ser dirigidos manual ou automaticamente, ou por controle remoto;
e) A seguir, a descrição dos objetos em apreço, evidentemente válida para todos eles:
1) Superfície metálica ou refletindo luz.
2) Salvo em poucos casos excepcionais, não existem vestígios visíveis no local onde os objetos obviamente operaram.
3) Sua forma é esférica ou elíptica, achatada embaixo e dotada de cúpula em cima.
4) Alguns relatos mencionam vôos em formação, de grande exatidão, dos quais participam de três a nove objetos.
5) Via de regra, os objetos operam em silêncio, excetuando-se três casos, nos quais foi registrado um trovejar retumbante.
6) Em geral, avalia-se em cerca de 550 quilômetros por hora a velocidade do seu vôo horizontal
3) Recomenda-se a emissão de ordens, pelos quartéis generais do Exército e das Forças Aéreas, estabelecendo diretrizes e determinante prioridades, graus de tratamento confidencial e códigos para uma pesquisa em profundidade do assunto.
4) Na expectativa de serem baixadas diretrizes precisas, o AMC continuará por enquanto com suas pesquisas, nelas empregando os meios ao seu dispor.
(Assinado)
N.F. Twining, tenente-general dos Estados Unidos, comandante em exercício.
Motivada por esse relatório, a Força Aérea dos EUA organizou o UFO-Projet Sign (Projeto Sinal dos OVNIs), sigiloso.É realmente curioso, o governo (e não só o dos EUA) organizar pesquisas sigilosas de algo que oficialmente “não existe” ou é considerado como “balões meteorológicos, o Planeta Vênus, formações curiosas de nuvens ou histeria coletiva”.
Em resposta ao relatório estritamente confidencial de Twining, o Major-General L. C. Craigie ordenou a organização de um projeto da Força Aérea, com o objetivo de pesquisar o fenômeno dos objetos voadores desconhecidos.
A Base Aérea de Wright Paterson foi encarregada do Projeto Sinal, de carater sigiloso, em grau 2-A, e teve o patrocínio da Divisão de Inteligência Técnica do AMC.
O Projeto Sinal iniciou suas atividades a 22 de janeiro de 1948. Sua primeira tarefa consistia em coletar todos os dados referentes a aparecimentos e fenômenos de OVNIs na atmosfera e, dentre o material coletado, selecionar os dados considerados importantes para a segurança nacional dos Estados Unidos. Em seguida, os dados deviam ser comparados, elaborados e, finalmente, apresentados a determinadas autoridades governamentais. A meta principal do projeto consistia, portanto, em verificar se os OVNIs representavam ou não uma ameaça a segurança nacional. Os cientistas e oficiais encarregados da defesa que colaboraram no Projeto Sinal chegaram unanimemente à seguinte conclusão ultra-secreta: os ovnis são naves espaciais extraterrestres, que observam a Terra, de cujos motivos não temos sequer a menor idéia. Por conseguinte, foi elaborado um relatório pormenorizado, que foi submetido ao chefe do Estado Maior da Força Aérea, General Hoyt S. Vanderberg. No seu trecho final esse documento ultra-secreto, registrado sob o número F-TR-2274-IA, diz o seguinte:
3) Naves espaciais extraterrestres: as especulações se referem aos pontos abaixo citados:
a) Caso exista uma civilização extraterrena, capaz de produzir objetos como os mencionados neste relatório, seria altamente provável que a sua evolução supere e em muito a nossa, no seu atual estágio. Esse argumento já foi consubstanciado por cáculos de probabilidade, dispensando hipóteses astronômicas.
b) Tal civilizaçào poderia observar a existência de bombas atômicas na Terra, bem como a nossa atual fase de progresso acelerado, quanto à técnica dos foguetes. Em vista do passado histórico do planeta Terra, tais observações deveriam ser alarmantes para a civilização extraterrena em apreço. Por isso, cumpre-nos aguardar – mormente agora – visitas extraterrestres.
Pelo fato, de as bombas atômicas representarem as ações dos humanos, que podem ser observadas com maior facilidade a grandes distâncias, seria o caso de contarmos com um nexo direto entre: a época da explosão de bombas atômicas, a época do aparecimento dos ovnis e o tempo necessário para tais naves espaciais viajarem de seus planetas ao nosso e retornarem à sua terra natal.
Esse relatório, dirigido ao General Vandenberg, fez até a recomendação segundo a qual a Força Aérea deveria treinar pessoal especializado e competente para equacionar o fenômeno dos ovnis. Ao mesmo tempo, recomendou-se a adoção de novas técnicas de processamento, nos campos da fotografia e do radar, a fim de se obterem exatas medições dos objetos avistados.
Dessa forma, o “gato saiu do saco”, considerando-se o caráter ultra-secreto, em grau 1A do assunto. No ãmbito do Projeto Sinal não havia mais sequer a menor dúvida de que, com muita probabilidade, os ovnis eram naves espaciais extraterrestres, em missão de reconhecimento do planeta Terra, o qual observaram e estudaram profundamente.
Será que a opinião pública deveria ser informada dessa conclusão ultra-secreta? Os colaboradores do Projeto Sinal eram de opinião que tal informação deveria ser divulgada e tentaram convencer o General Vandenberg das vantagens de uma tal divulgação imediata, ao invés de esperar até acontecer algo de irreparável. No entanto, o general, chefe do Estado-Maior da Força Aérea americana, após a leitura do relatório, emitiu uma ordem contundente de “queima-lo”.
Assim evitou-se que a verdade chegasse a luz do dia. Todavia, para essa sua decisão, o general foi motivado pelas seguintes reflexões: não se poderia cogitar de inquietar o público em geral com uma conclusão de tamanha gravidade, por isso seria totalmente inaceitável. Além do mais, a afirmação em foco carece de toda e qualquer prova física. Afora isso, de que maneira a opinião pública deveria ser levada a compreender que nada teria a recear dos ovnis, os quais seriam inofensivos e deixariam de empreender ações inamistosas, quando nem os próprios peritos tinham certeza disso? A divulgação de tal matéria provocaria pãnico. Portanto, o relatório foi consumido pelas chamas – com exeção de uma cópia “esquecida” por alguém.
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