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Em fins de junho de 1959, na ilha de Nova Guiné, mais precisamente no ãmbito da missão da Igreja Anglicana de Boainai, em Papua, houve um contato que, por muitos anos foi lembrado e continua inesquecido pelas pessoas nele envolvidas. Na época, a missão era chefiada pelo Reverendo William Bruce Gill, graduado pela universidade australiana de Brisbane. No seu caderno de notas, Gill descreveu, com todos os pormenores, os acontecimentos registrados em 27 e 28 de junho de 1959. Ele estava entrando em casa quando avistou uma enorme luz no céu, em direção do poente, a cujo respeito anotou: “Naturalmente, não me ocorreu em absoluto a idéia de qualquer coisa relacionada com discos voadores. Pensei apenas: talvez algumas pessoas possam imaginar tais coisas, eu não”.
O Reverendo Gill chamou por Eric Kodawara, um dos membros da missão, apontou para a luz no céu e perguntou: “O que esta vendo, lá em cima?” Eric respondeu, laconicamente: “Algo parecido com uma luz.”
Em seguinda, o Reverendo Gill mandou Kodawara procurar o mestre-escola Steven Moi e dizer-lhe que viesse imediatamente para sua casa. Quando Steven avistou a luz, apressou-se em chamar todos os demais membros integrantes da missão que se encontravam nas redondezas. Surpresos, todos olhavam para o céu e, depois, foram para o campo de esportes, situado num ponto ligeiramente mais elevado, de onde poderiam Ter uma melhor visão do objeto.
Enquanto isso, Gill mandou buscar seu caderno de notas e uma caneta. Ele refletiu:
“Se alguma coisa estiver para acontecer, que seja agora. Amanhã, certamente, acordarei e pensarei que tudo isso se passou somente em sonhos e que, na realidade, não vi nada. Porém, se fizer as devidas anotações, saberei, pelo menos, que não foi um sonho”.
Foram as seguintes as observações anotadas pelo Reverendo Gill em seu caderno:
“18:45 horas: Hora local; céu: camada de nuvens baixas, esparsas em alguns pontos. A noroeste, uma luz clara, branca, no céu.
18:50 horas: Mandei chamar Steven e Eric.
18:52 horas: Steven veio e confirmou: não se trata de uma estrela.
18:55 horas: Mandei Eric chamar os membros da missão. Algo está se movendo na superfície do objeto. Será um ser humano? Agora, são três figuras. Movimentam-se. Fazem alguma coisa. Foram-se embora.
19:00 horas: Voltaram as figuras 1 e 2.
19:04 horas: Tornaram a desaparecer.
19:10 horas: Céu encoberto por uma camada de nuvens, a uns 600 metros de altitude. Figuras 1, 3,4,2 (nesta sequência) reaparecem. Pequeno farol azul aceso. Figuras desaparecem. Luz continua acesa. Figuras 1 e 2 voltam. Luz azul continua brilhante.
19:20 horas: Farol apagado. Figuras desaparecem.
19:20 horas: Disco penetra na camada de nuvens.
20:28 horas: Céu torna a ficar claro. Grande nuvem sobre Doguro. Disco precisamente acima de mim. Chamamos os membros da missão. Objeto aumenta de volume, parece querer descer.
20:29 horas: Mais outro objeto sobre o mar, pairando, temporariamente.
20:35 horas: Um terceiro objeto sobre a aldeia de Wadobuna.
20:50 horas: Nova formação de nuvens, ovni grande estacionário. Enorme. Os outros aparecem e desaparecem através das núvens; ao penetrarem altíssima velocidade na camada de nuvens, surge um grande clarão. Núvens à altitude de aproximadamente 600 metros. Todos os objetos voadores nitidamente perceptíveis. Nave mãe grande e fortemente perfilada.
21:05 horas: Objetos 2,3,4 desaparecidos.
21:10 horas: Número 1 mergulhado nas nuvens.
21:20 horas: Reaparece a nave mãe.
21:30 horas: Nave mãe afastou-se, sobre o mar, direção de Giwa.
21:46 horas: Diretamente acima de nós, aparece um novo disco, pairando.
22:00 horas: Ainda continua lá, estável.
22:00 horas: Pairando, encoberto por nuvens.
22:30 horas: Continua se movimentando, lá no alto, entre as nuvens.
22:50 horas: Céu bastante encoberto, nenhum objeto voador visível.
23:04 horas: Cai uma chuva torrencial.
Folha de anotações com as observações de objetos voadores desconhecidos, feitas entre 18:45 e 23:04 horas.
(ass.) Willian B. Gill
Em aditamento, o Reverendo Gill informou ainda que, às 19:12 horas, as figuras 1 e 2 apareceram, mergulhadas em uma luz azul. O reverendo comparou a altitude das nuvens com o pico de uma montanha situada nas redondezas. Ele frisou o fato de tudo aquilo se Ter passado sob a camada de nuvens e o céu Ter ficado encoberto por vinte minutos.o objeto voador desconhecido teria atravessado a camada de nuvens as 19:20 horas e, mesmo encoberto e com grandes nuvens, o céu tornou-se progressivamente claro às 20:28 horas, permanecendo nublado somente sobre a aldeia de Giwa. Quando Gill avistou um ovni sobre essa região, chamou, pela Segunda vez naquela noite, os membros da missão, pois o objeto aumentava sucessivamente de tamanho e parecia querer pousar. Também outros ovnis vieram e desapereceram na camada de nuvens, esparsas em alguns pontos. Eles atravessaram as nuvens a altíssima velocidade, deixando o reflexo de sua luz, e em seguida tornaram a subir.
“Era uma brincadeira que, evidentemente, acharam divertida.”, comentou o Reverendo Gill.
Na noite seguinte, os ovnis tornaram a visitar Boainai e deixaram uma impressao inolvidável nos membros da missão.
Gill estava dando um passeio em companhia de alguns deles, quando uma freira do hospital avistou o objeto. Isso aconteceu por volta das 18 horas. O objeto voador se aproximou do grupo, dessa vez a uma distância bem menor em relação ao dia anterior, “provavelmente nunca mais chegaria tão perto”. Estava anoitecendo, e o objeto cintilante e brilhante estava nitidamente visível. Bem em cima, “no convés”, como disse Gill, havia uma figura, à qual se juntaram três outras, logo a seguir. Simultaneamente, apareceram dois outros objetos menores, um deles bem acima do grupo do Reverendo Gill; o outro, sobre as colinas. O mestre-escola Ananias disse: “Estou curioso para ver se vai pousar no campo de esportes!”.
Os membros da missão acenaram com as mãos, “como a gente faz para cumprimentar alguém”, e obtiveram o gesto retribuído pelas figuras no convés. Ai, então, dois jovens da missão levantaram os braços acima da cabeça e tornaram a acenar: novamente, o aceno foi correspondido. Em seguida, o Reverendo Gill e Ananias Rarata aceram também; com imensa alegria, o grupo todo pode observar as figuras no convés do objeto voador retribuindo as saudações. Ao cair da noite, Gill mandou alguém buscar o farolete na cada da missão, e com ele fez sinais de pisca-pisca para o ovni. Depois de um certo tempo, o ovni respondeu ao pisca-pisca de Gill, balançando-se para frente e para trás.
Esses acontecimentos foram presenciados por 38 testemunhas, 25 das quais (entre elas cinco mestre-escolas e três assistentes clínicos) assinaram o relatório preparado pelo Reverendo Gill. (Alucinação coletiva, o Planeta Vênus, formações de nuvens diferentes, uma balão meteorológico desgarrado??? Pouco provável.)
Todavia, na época, esse não foi o único aparecimento de ovnis sobre Papua, como revelam as anotações do Reverendo Norman E. G. Cruttwell, pertencente à missão anglicana, em Menapi. O primeiro relato de aparecimento daquela época é de T.P. Drury, na ocasião, diretor da aviação civil em Papua.
O Reverendo Gill fez as seguintes anotações a respeito dos acontecimentos registrados em Papua: “Os aparecimentos observados em Boainai representaram o ponto alto das atividades dos ovnis, relativamente breves mas extraordinariamente intensas, sobre a região leste de Nova Guiné. Foram observados tanto pelos indígenas como pelos europeus, e comentados pelos habitantes cultos de Papua, bem como pelos indígenas analfabetos que, totalmente ignorantes da civilizaçào ocidental jamais ouviram falar em disco voadores.”
O professor Allen Hynek, que foi diretor do Centro de Pesquisas Astronômicas Lindheimer, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, referiu-se da seguinte maneira aos acontecimentos em Boainai: “Quando, em 1961, fiz uma visita oficial ao Ministério da Aviação britânico, em função do Projeto Livro Azul, soube, pela primeira vez, de detalhes daquele caso. Então, tomei conhecimento do fato de as idéias das Forças Armadas inglesas coincidirem, em essência, com as do Projeto Livro Azul, quanto ao fenômeno do ovnis. Em última análise, o governo britânico (bem como outros) tinha esperanças de que a Força Aérea dos EUA viesse a eliminar de vez aquele problema. Admitiram francamente que, com os meios e as possibilidades à disposição da RAF, não teriam condições de atacar o problema.... Na Inglaterra, todas as esperanças estavam concentradas nas medidas a serem tomadas pela Força Aérea americana – lamentavelmente, foram tomadas com resultado negativo. Entrementes, tive acesso ao relatório completo sobre esse caso e ainda recebi um relato verbal do Reverendo Gill, gravado em fita magnética; além disso, deram-se uma gravação de uma conversa de uma hora entre o Reverendo Gill e o meu colega Fred Beckman. Antes de avaliar esse caso, era necessário ouvir o Reverendo Gill. Alguns trechos da fita revelam claramente que Gill fala a verdade. Ele se expressa de uma maneira fluente, científica, e descreve os detalhes com bastante discernimento e cuidado. As fitas gravadas são convincentes, tanto em seu conteúdo quando em sua apresentação. Fica excluída a hipótese de, na presença de duas dúzias de testemunhas, o reverendo anglicano Ter inventado uma história, propositadamente fraudulenta. As pessoas que criticam esse caso ignoram o fato de esse aparecimento ser apenas mais um, pois há cerca de sessenta casos registrados naquela época na Nova Guiné. O reverendo Gill pesquisou esses aparecimentos e fez um relato a esse respeito. Contudo, a presença de seres humanóides foi mencionada apenas em um aparecimento, justamente o caso focado.”
Quinze dias depois, aconteceu o fato descrito a seguir na área do Pacífico, próximo a Honolulu, Havaí. Sábado, dia 11 de julho de 1959, as tripulações de cinco aviões comerciais relataram o aparecimento de uma formação de ovnis, a leste de Honolulu. Nessa noite, o comandante da PANAM, Wilson, estava voando de San Francisco para Honolulu, quando às 03:02 horas, horário do Havaí, reparou numa grande luz brilhante no céu, acompanhada de algumas menores. O avião estava a uns 7000 metros de altitude e sobrevoava uma camada de nuvens baixas, quando os objetos apareceram cerca de 300 metros acima e à esquerda do aparelho comercial.
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