Em 1838, o brilho da Eta Carinae, da constelação de Quilha, aumentou até que ela se tornou a segunda estrela mais brilhante no céu da Terra. Ela ficou assim por 10 anos antes de escurecer e cair fora do top 100. Este evento foi chamado de Grande Erupção e aconteceu quando a Eta Carinae perdeu 14% da sua massa, equivalente a 10 sóis.
Durante muito tempo, a principal teoria para explicar o fenômeno é que este massa teria sido levada por ventos estelares. Uma análise da luz das estrelas poderia ajudar a confirmar a ideia, mas nenhuma foi feita, já que a espectroscopia ainda estava dando seus primeiros passos na década de 1840. Enquanto a luz que veio direto para a Terra foi perdida para a história, recentemente astrônomos foram capazes de encontrar os raios da erupção que tinham ricocheteado nuvens de poeira antes de chegarem aqui.
Quando eles analisaram a luz, descobriram que a Grande Erupção tinha queimado a cerca de 4.725 graus Celsius, temperatura muito baixa para a explicação do vento estelar. Isto sugere que o pico e decadência da Eta Carinae foi um evento único. As possibilidades incluem uma colisão entre duas estrelas binárias ou uma explosão termonuclear no núcleo da estrela.
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