Por todo o planeta, você encontra aquelas lendas sobre "deuses" que vieram do espaço e se uniram as mulheres dos homens sexualmente para criar uma geração de descendentes seus na Terra. O Velho Testamento da Bíblia, por exemplo, fala sobre os "Filhos de Deus" (Gn 6:1-4;) que pegaram mulheres humanas para gerar uma raça híbrida, chamada de Nefilim. Antes que fosse traduzido para qualquer idioma, no hebraico original, aquela passagem diz, "os filhos dos deuses – bene ha elohim". Mas as passagens bíblicas são apenas algumas das muitas que descrevem o mesmo tema.
As placas de barro sumérias, achadas no local que nós chamamos agora de Iraque, na metade do século 19, contam uma história semelhante. Elas faziam parte da biblioteca do rei assírio Assurbanipal em Nínive (884-859 a.C.), mas estima-se que estas placas reproduzem uma história que ocorreu há milhares de anos. As placas falam de uma raça de "deuses" de outro mundo – Nibiru – que trouxeram conhecimentos avançados para o planeta e tiveram relações com as humanas para criar uma descendência de seres híbridos. Esses "deuses" são chamados nas placas de "Anunnaki" que aparentemente traduz-se como "aqueles que do céu desceram." Estes são os gigantes, os nefilim que tanto são mencionados na Bíblia, obviamente no hebraico, não em outras línguas para as quais foi traduzida.
Muitas lendas antigas, como a mitologia grega por exemplo, falam de semi-deuses. O rei de Uruk Gilgamés, aparece nas placas sumerianas como meio homem, meio deus. A raça alienígena descrita nas lendas sumérias teria sido responsável pelo ensino de várias ciências aos homens como: astronomia, astrologia, metalurgia, matemática, geometria, fitoterapia, meteorologia etc. Parece ficção cientifica, mas o fato é que a história contada nestas extraordinárias placas, que até muito se assemelha com aquela relatada no livro do Gênesis, está sendo muito aceita por ufólogos como uma provável confirmação de suas teorias sobre a evolução do homem e a origem de muitos conhecimentos tecnológicos usados pelos nossos antepassados. É por isso que eu acho muito importante que você leia os estudos do Dr. Zecharia Sitchin, o melhor e mais profundo conhecedor da cultura dos sumérios e da escrita cuneiforme acadiana com qual as placas foram escritas.
A DESCOBERTA
No fim do século passado, verificou-se sensacional descoberta na colina de Kuyundjik: gravada em doze placas de argila, encontrou-se uma epopéia heróica de forte poder expressivo; pertenceu à biblioteca do rei assírio Assurbanipal. A lenda está escrita em língua acádica. Mais tarde foi encontrada um outra cópia do conjunto, que retrocede até o rei Hamurábi.
Na primeira placa das 12 encontradas em Kuyundjik, relata-se que o vitorioso herói Gilgamés construiu um muro em volta de Uruk. Lê-se que o deus do céu residia numa casa elevada, que dispunha de silos de cereais e que sobre os muros da cidade havia sentinelas.
É possível constatar que Gilgamés tenha sido uma mistura de deus e homem: dois terços deus e um terço homem. Peregrinos que vinham a Uruk olhavam seu corpo com admiração e receio, porque nunca antes haviam visto algo parecido em beleza e vigor. Outra vez, portanto no início do relato, a idéia de um cruzamento entre deuses e humanos.
A segunda placa informa como foi criado mais um vulto - Enkidu - pela deusa celestial Aruru. Enkidu é descrito com todas as minúcias: era peludo em todo corpo, nada sabia da Terra e da gente, vestia peles, comia ervas do campo e bebia do mesmo manancial em conjunto com os animais. Também brincava nas águas encachoeiradas, com as criaturas que nelas habitam. Gilgamés, rei da cidade de Uruk, ao saber desse ser pouco atraente, sugeriu que se lhe desse uma bela mulher, afim de que se desacostumasse dos animais. O ingênuo Enkidu caiu (se com prazer não se relata), na armadilha do rei e passou seis dias e seis noites com uma beleza semi-divina. Essa iniciativa de alcovitice real dá que pensar: naquele mundo bárbaro, a idéia de um cruzamento entre semi-deus e semi-animal não parecia tão familiar assim.
A terceira placa refere-se a uma nuvem de poeira, vinda de longe, e relata: o céu havia rugido, a Terra tremida, e finalmente o rei do Sol tinha vindo e arrebatado Enkidu, com asas e garras poderosas. Lê-se, com surpresa, que sobre o corpo de Enkidu algo como chumbo tinha pousado, e que o peso de seu corpo lhe parecera como o de um rochedo.
A quinta placa relata que Gilgamés e Enkidu se põem a caminho para juntos visitarem a sede dos deuses. De longe já podiam ver o brilho da torre onde vivia a deusa Irninis. As setas e os dardos que, como viajantes cautelosos, eles atiraram sobre as sentinelas, ricochetearam e quando alcançaram os domínios dos deuses, ouviu-se uma voz: "Voltai! Nenhum mortal chega ao monte sagrado onde moram os deuses. Quem olhar a face dos deuses, deve ser exterminado. Tu não podes ver minha face, pois nenhum ser humano que me vê conserva a vida”. O mesmo que o Deus bíblico disse a Moisés, no livro do Êxodo.
Na sétima placa, finalmente, está o primeiro relato de testemunha ocular de uma viagem cósmica, comunicado por Enkidu: Quatro horas teria ele voado nas garras de bronze de uma águia. E na mesma placa se relata que uma porta falava com um homem vivo, não hesitamos em identificar esse fenômeno singular como o produzido por um alto-falante.
Na oitava placa o mesmo Enkidu, que deve ter visto a Terra de altura considerável, morre de uma doença misteriosa, tão misteriosa, que Gilgamés pergunta se talvez o lento venenoso de um animal celeste não o teria atingido. De onde Gilgamés levantou essa suspeita de que a respiração tóxica de um animal celeste, pudesse induzir um doença letal e incurável?
A nona placa relata como, Gilgamés chora a morte do seu amigo Enkidu e resolve empreender uma longa viagem até aos deuses, porque não consegue mais se livrar da idéia de que poderia morrer da mesma doença, como Enkidu.
Na décima placa diz que Gilgamés chegou até às duas montanhas, que sustentavam o céu e que entre essas montanhas se arqueava a Porta do Sol. Finalmente Gilgamés encontrou o parque dos deuses, atrás do qual se alargava o mar infinito.
A décima primeira placa narra seu encontro com Utnapishtim. Para nosso espanto, recebemos de Utnapishtim um relato exato do dilúvio; conta ele que os deuses o advertiram da grande maré vindoura e lhe deram ordem para construir um barco, onde ele devia recolher mulheres e crianças, seus parentes, e artesão de qualquer ramo de arte. A descrição da tempestade, das trevas, da águas subindo e do desespero dos homens que ele não pode levar, é de um força narrativa ainda hoje cativante. Também aqui - como no relato de Noé na Bíblia - ouvimos a história do corvo e da pomba, que foram soltos, e como, finalmente, quando as águas baixaram, o barco aportou numa montanha. O paralelismo do relato sobre o dilúvio no poema épico de Gilgamés e na Bíblia é indubitável, não discutido por nenhum pesquisador. Se a narração Bíblica do dilúvio é de segunda pessoa, o uso da primeira pessoa do singular no relato de Utnapishtim é indício de que, na epopéia de Gilgamés, estava com a palavra de um sobrevivente, uma testemunha ocular do cataclismo.
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