Tradução de Nuno Alves e adaptação ao português-brasil de Paulo R. Poian. O presente trabalho tem como finalidade regular na medida do possível o comportamento das pessoas consideradas ufólogos ou ovniólogos, se estendendo como tal a pessoa que realize investigações documentais, em campo e/ou difusão de notícias sobre OVNIs (UFOs) e temas paranormais; Tem um caráter de guia para a regulação e autorregulação como normativa sugere, sendo aplicada de maneira simbólica não vinculante, mas que em casos a serem considerados pode significar uma sanção maior por parte da comunidade ufológica internacional, como a total exclusão de nosso ambiente investigativo e à difusão de suas atividades na Internet;
O ufólogo ou ovniólogo deve informar casos próprios ou de terceiras pessoas informando:
*Lugar de ocorrência, localidade, estado, país;
*Data e hora;
*Duração da experiência. Classificação, tipo;
*Nome(s) da(s) testemunha(s);
*Resumo do caso;
*Detalhes em extenso do caso (introdução, conteúdo, materiais de pesquisa e metodologias, etc);
*Fontes de informação;
Deve evitar-se a difamação de colegas, se esteja de acordo ou não com sua maneira de levar a cabo as investigações e sua difusão. Esta calúnia será evitada ainda que não se mencionem nomes mas fique explicitamente manifesto a quem ou quem faz referência;
Omitir-se às críticas públicas em grupos, prontas, foros, chats e sites, das atividades de outros pesquisadores, e também não deve permitir-se que outras pessoas, ainda que sejam usuários registrados ou visitantes, realizem uma crítica desqualificatória de ou sobre algo pessoal, investigações ou difusão de notícias por parte de colegas ufólogos;
Contribuir na medida do possível, segundo o manejo do tempo pessoal de cada pesquisador, mas com algo de boa vontade, casuística compatível ao caso difundido, com o fim de que a cada caso apresentado possa ser classificado numa tipificação que nos acerque cada vez mais ao método científico;
Colaborar com a difusão de casos enviados à rede ou que são confiados ao pesquisador por outros colegas, obrigatoriamente citando a fonte;
Fomentar a cooperação entre pesquisadores numa luta contra rusgas e discussões, que se produzem em cada país e que projetam imagem equivocada dos pesquisadores em todo mundo;
Utilizar uma linguagem respeitosa nas comunicações na rede e outros meios de comunicação, evitando o sarcasmo e as armadilhas para fazer ficar em evidência o pouco que sabe outro colega. Pelo contrário, se notamos falências, deficiências ou equívocos em algum colega, contribuir em forma privada, com material, noticiário, correções e informações;
Evitar as certificações excluentes, como iniciativas realizadas em vários países onde uma elite de pesquisadores pretende normar a atividade para excluir a principiantes ou pessoas que não pertençam a um círculo fechado de amizades. Ao contrário, fomentar o rendimento de novos pesquisadores aos que obrigatória e gratuitamente lhes formarão e informarão, a não ser que sua instrução implique gastos, como aluguel de salas e proporção de suporte, noticiário, material ou logística.
Esta é uma guia primaria básica que pretende moderar de uma maneira muito sutil a atividade dos ufólogos em Internet, mas que pode se aplicar a outras áreas de seu trabalho.
A mesma pode ser ampliada para formar códigos de ética ufológica locais em cada país segundo estime-o conveniente a cada comunidade investigadora local.
Por Juan Guillermo Aguilera Rodríguez - ODECYP
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