Enquanto L.C., já de pé na sala, observava esse aparelho, surgiu ao seu lado esquerdo, como a partir do nada, a figura de um homem com mais de 2 metros de altura. Atônito com a surpreendente presença, L.C. viu o homem fazer um gesto com o braço direito e, em seguida, uma estranha luminosidade transfigurou o interior da casa. Logo depois, o estranho tornou-se invisível. L.C. aproximou-se então do pequeno “saturno”, que girava no quintal, sobre o mesmo lugar. Enquanto estava a observá-lo, três pessoas estranhas dele se aproximaram, pela direita. A de mais alta estatura era justamente o homem que lhe aparecera na sala e que, agora, vinha acompanhado de uma mulher jovem e de um menino. Os três se comunicaram com L.C., exortando-o à calma e chamando-o pelo nome. Mas a comunicação não era via oral e sim telepática. Os estranhos o ladearam, seguraram-no pelos braços e com ele penetraram na casa, pela porta dos fundos. L.C. se sentiu leve, quase flutuando. Dirigiram-se todos à sala, onde os estranhos se sentaram no sofá, como a experimentá-lo. Observando-os de pé, L.C. os viu se encaminhando em seguida para o quarto de dormir. Ali, o homem e o menino aproximaram suas mãos do armário e as portas destes se abriram sem que fossem tocadas.
Enquanto os dois observavam o interior do armário, a mulher sentou-se na cama e, por instantes, nela se deitou, como a experimentá-la. Logo saíram todos para o quintal. Assim L.C. descreve as três pessoas: o homem, com mais de 2 metros de altura, era esguio e trazia um capacete com visor transparente sobre a cabeça e em cujo topo haviam 2 antenas metálicas. A mulher e o menino não usavam capacete e tinham estatura normal, assim como aparência comum. Pele clara, cabelos escorridos e escuros. Já o homem tinha pele pálida, amarelada, olhos azuis, sobrancelhas recurvadas para cima, sendo a boca, o nariz e as orelhas de aspecto comum. Sobre o queixo, um pequeno cavanhaque preto, enquanto os cabelos não eram visíveis , devido ao capacete de cor metálica. O vestuário dos três era idêntico: um tipo de macacão justo, com saliências no lugar de bolsos. Portavam luvas e botas, sendo todas as peças de cor esverdeada. Nos largos cintos havia uma fileira de botões negros. Do cinto do homem pendia um tubo de cor cinza metálica com um bico preto. (Esse bico era igual ao da arma que ele viu depois). Tão logo voltou ao quintal, L.C. , observou uma gigantesca escada que,através do declive do terreno, levava até uma grande porta envidraçada de um aparelho pousado no solo. De novo seguro pelos braços, L.C. se viu descendo a escada como que flutuando juntamente com os companheiros. Já postado diante do aparelho, cujo tamanho era comparável ao de uma casa, L.C. reparou, através da abertura transparente que devassava seu interior iluminado, vários tripulantes manipulando instrumentos complicados. Sempre seguro pelos braços, L.C. foi levado escada acima, da mesma forma que descera; deslizando. Após chegarem ao topo, já perto da casa, os três estranhos deixaram L.C. de lado e se afastaram para conversar em uma língua estranha ao jovem.
Todos os presentes, incluindo o dono da venda, estranharam a atitude esquisita, emocionada e silenciosa de L.C., sem compreender os gestos que este fazia. Correram verificar o que teria ocorrido na casa de sua tia D. Josefina: incêndio? Não, tudo normal. Durante quase duas horas L.C. permaneceu sem voz e fala. Depois, voltando ao normal, contou tudo à família, que já se preparava para obter-lhe assistência médica. No decorrer de todo o incidente os estranho mantiveram contato mental com L.C. Mas este , durante as quatro entrevistas com a equipe do CICOANI, não conseguiu lembrar-se senão de detalhes esparsos, tais como:”Viemos de muito longe...(citaram o nome do lugar de origem, que não identificava com qualquer planeta conhecido”.” Séculos e séculos...”.”Vão ocorrer graves problemas em sua família...”. Quanto a este ultimo item, houve as seguintes coincidências, pouco após o incidente: um dos irmãos de L.C. salvou-se por pouco de um grave acidente com o caminhão que dirigia e que mergulhou numa lagoa.
Dias depois, um outro irmão sofreu grave hemorragia, ao ter seu pulso cortado pelo vidro de uma janela, no qual apoiara sua mão. CONCLUSÃO Embutidas no caso ufológico de Joaquim Murtinho, notamos várias manifestações de fenômenos parapsicológicos: Telepatia – comunicação mente-a-mente dos seres estranhos com L.C. Levitação – sensação de leveza e flutuação de L.C., uma vez tocado pelos estranhos. Telecinesia – o aparelho saturnóide se aproxima do televisor. Imediatamente, o pino se retira da tomada, colocando-se sobre a mesa de forma suave. Precognição – os estranhos anunciaram a L.C. graves ocorrências na família. Dias depois, acidentes quase fatais envolveram dois de seus irmãos. Materialização/desmaterialização – surgimento e desaparição do “homem” estranho, ao lado de L.C. modificação do ambiente familiar, após o gesto do estranho. Desaparição inexplicável do trio de visitantes, após o gesto de aviso do “guarda” escondido.
Por Hulvio Brant Aleixo - in memoriam
Fonte. http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/joaquimmurtinho
ótimo relato, obrigado por postar.
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